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Charge divertida
do enviado a Tóquio
Keith Flint canta e baba. O homem-símbolo da banda-banda B
do rock, o Prodigy, é uma charge
em 3D. Flint, o vocalista Maxim
Reality e o dançarino Leeroy
Thornhill exageram nas (mesmas) caretas e mímicas, mas com
uma sonoridade divertidíssima,
com baterista e guitarrista, além
do DJ Liam Howlett, ao vivo. A
banda já é, tão cedo, uma caricatura de si mesma.
Assim o Prodigy fez tremer o
chão das cercanias da baía de Tóquio, ao encerrar o Fuji Rock Festival, no dia 2 deste mês.
Em meio a cenário esfarrapado,
um globo de espelhos gira em alta
velocidade, enquanto dezenas de
estrobos pipocam sem parar, e
Flint vai aos braços da platéia.
Uma Disney punk.
O que se passa no palco pouco
importa; o som rude não deixa
um japonês parado durante cerca
de uma hora de show. Imagem,
aqui, não é nada, apesar do esforço da banda em contrário.
(MARCELO NEGROMONTE)
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