São Paulo, sexta, 14 de agosto de 1998

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Charge divertida

do enviado a Tóquio

Keith Flint canta e baba. O homem-símbolo da banda-banda B do rock, o Prodigy, é uma charge em 3D. Flint, o vocalista Maxim Reality e o dançarino Leeroy Thornhill exageram nas (mesmas) caretas e mímicas, mas com uma sonoridade divertidíssima, com baterista e guitarrista, além do DJ Liam Howlett, ao vivo. A banda já é, tão cedo, uma caricatura de si mesma.
Assim o Prodigy fez tremer o chão das cercanias da baía de Tóquio, ao encerrar o Fuji Rock Festival, no dia 2 deste mês.
Em meio a cenário esfarrapado, um globo de espelhos gira em alta velocidade, enquanto dezenas de estrobos pipocam sem parar, e Flint vai aos braços da platéia. Uma Disney punk.
O que se passa no palco pouco importa; o som rude não deixa um japonês parado durante cerca de uma hora de show. Imagem, aqui, não é nada, apesar do esforço da banda em contrário.
(MARCELO NEGROMONTE)



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