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Região elogia boa relação entre vizinhos
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Quando o filho da aposentada Mara Rodrigues de Lima, 53,
caiu de uma altura de oito metros e ficou em coma, foram os
vizinhos da casa ao lado que receberam, durante os 60 dias em
que ela ficou no hospital, a correspondência e os equipamentos hospitalares comprados pela família. Eles também davam
notícias da melhora de Pedro
para os outros vizinhos.
"Nossa relação é de família",
resume Doraci de Almeida Valente, 51, que divide muro com
os Lima há mais de 20 anos.
A relação das famílias é um
dos muitos exemplos de boa
convivência entre vizinhos na
região noroeste -a vizinhança
é a segunda melhor qualidade
do local para 13% dos entrevistados. As taxas foram ainda
maiores na Casa Verde (17%),
Brasilândia (16%) e Freguesia
do Ó (14%) -distrito de Mara.
"O que precisava ser feito na
terra [pela melhora de Pedro],
os médicos fizeram. O que precisava ser feito no céu, foi feito
graças ao pedido de tantos vizinhos bons", diz a aposentada.
Na região, são muitos os relatos de ajuda mútua entre vizinhos. "Há cinco meses, fiquei
doente, com um problema da
coluna. Era ela que vinha aqui e
lavava a minha roupa", conta a
aposentada Maria das Neves,
57, referindo-se a moradora da
casa à direita, a dona-de-casa
Maria Tereza de Souza, 52.
E a aposentada sempre que
pode retribui. "Outro dia, a polícia estava dando uma batida
lá embaixo e eu liguei correndo
para a Maria [das Neves] para
ela ir em casa e ver se as minhas
filhas estavam com as portas
trancadas", diz Maria Tereza.
Elas são vizinhas há apenas um
ano. "É bom ter vizinhos assim,
a gente se sente mais segura.
Quando falei que estava pensando em mudar, ela até ficou
triste", conta a dona-de-casa.
(TB)
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