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Notas para hospitais estão entre as piores
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Toda vez que o aposentado
por invalidez Rubens Magalhães, 49, precisa tratar os quatro problemas que tem na coluna, dirige-se a um hospital público na Baixada do Glicério
(centro) -a três ônibus de distância de sua casa, em Parada
de Taipas (distrito do Jaraguá)."Especialista aqui não
tem, precisa ir longe", explica.
Mas não são apenas os especialistas que faltam na região.
Os moradores da zona noroeste deram média 3,7 para a
quantidade de hospitais públicos (a menor da cidade, empatada com o extremo leste) e 3,2,
para a de particulares (a menor
da cidade, dessa vez empatada
com o extremo sul). A média da
cidade nesses quesitos foi de 4 e
4,1, respectivamente.
A área concentra o menor
número de hospitais com leitos
de SP: são nove, segundo dados
da Sempla (Secretaria Municipal de Planejamento), de 2007.
Existem ainda dois prontos-socorros municipais, de acordo
com a Secretaria Municipal de
Saúde. Vivem 1,3 milhão de
pessoas na região.
Anhangüera, Brasilândia e
Perus, que tiveram média abaixo de 3, não têm nenhum hospital com leito. Em Perus há
apenas um pronto-socorro.
"Até desanima ir ao hospital", reclama a ajudante geral
Ivana Leres dos Santos, 35, que
mora em Anhangüera. Para
chegar ao mais próximo, ela
precisa ir a pé até a rodovia
Anhangüera para depois ficar
mais de 30 minutos dentro de
um ônibus. "E, chegando lá, é
muito cheio. Tem que esperar
muito para ser atendido."
Para contornar a falta de
hospitais, os moradores têm de
recorrer a uma das 16 unidades
da Ama (Assistência Médica
Ambulatorial) da zona noroeste, mas, segundo eles, as AMAs
muitas vezes são lentas no
atendimento.
(TB)
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