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Pico do Jaraguá tem vista a 1.135 metros
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
A 1.135 metros de altitude
-ponto culminante de São
Paulo-, Mariana Souza Santos,
6, aproveita no balanço o sol da
manhã e mostra, entre uma risada e outra, o gosto pelo parque, que vale até uma fantasiosa brincadeira sobre os animais
que vê na mata. "Gosto dos macacos, por isso meu nome começa com M", imagina.
Os sorrisos são compartilhados pelo engenheiro eletricista
Milton da Costa Santos, 49,
morador do Jardim Santa Mônica, em Pirituba, que vê no Pico do Jaraguá, a 16 km do centro, o lugar ideal para a mais nova de suas duas filhas "respirar
um pouco mais de ar puro" e ele
mesmo sentir na capital a natureza de sua cidade natal, a litorânea Itanhaém, onde viveu até
2004.
Da entrada do Parque Estadual do Jaraguá, a Trilha do Pai
Zé leva até o pico quem tem disposição de encarar 1.800 metros, boa parte dos quais em
área rochosa sem cobertura vegetal. A estrada Turística do Jaraguá é a opção para quem vai
de carro e também serve quem
sobe a pé, porém mais longa,
com 4,5 km.
Lá embaixo, na sede do parque, trilhas mais leves facilitam
a vida de quem deseja passear
sem precisar ser atleta. Em torno de um dos lagos onde vivem
dezenas de patos, a Trilha do
Lago, com 969 metros é indicada até para idosos e pessoas
com deficiência física. Também
tranqüila, a Trilha do Silêncio,
é feita em 30 minutos, ida e volta, em 828 metros.
Mesmo mais curta, a Trilha
da Bica, 800 metros, demanda
um pouco mais de tempo, chegando a 45 minutos por conta
do piso de terra. "Aqui respiro o
ar que me falta quando vou para a cidade", resume o auxiliar
de enfermagem Maurício Gomes, 31, morador da Vila Clarice, que trabalha no Hospital
das Clínicas.
(JP)
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