São Paulo, domingo, 16 de dezembro de 2001 |
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Livro indica 385 regiões para conservação
DA REDAÇÃO O mapa acima é o principal produto do Seminário de Consulta de Macapá, realizado em setembro de 1999 e agora apresentado ao público pelo livro "Biodiversidade na Amazônia Brasileira". São 385 áreas prioritárias para as espécies amazônicas, a maioria delas ainda desconhecidas da ciência. Esse inventário resulta de uma obrigação assumida pelo país ao assinar a Convenção da Biodiversidade, na Eco-92: levantar e reunir todas as informações disponíveis sobre seus principais ecossistemas e identificar aquelas áreas mais sujeitas a ameaças ou propícias à conservação (por concentrarem muitas espécies endêmicas, por exemplo). Para cada uma dessas áreas o seminário dispõe de um banco de dados associado a suas coordenadas geográficas, contendo informações como grau de prioridade, municípios abrangidos, situação do conhecimento sobre a diversidade biológica etc. Os 200 especialistas em biologia reunidos em Macapá, trabalhando durante seis dias sobre mapas que eram redigitalizados de madrugada, chegaram a um consenso sobre quais áreas têm prioridade. Das 385, saíram 80 com a sugestão de criação de novas unidades de conservação -13 delas com recomendação de criação imediata. (ML) Texto Anterior: Amazônia é um mosaico, não uma floresta homogênea Índice |
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