São Paulo, domingo, 17 de agosto de 2008

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TEMPO LIVRE

Pinacoteca e galerias são atrações

Com 6.000 obras, o mais antigo museu de SP é rodeado pelo Jardim da Luz; CCBB e museus de Arte Sacra e Anchieta integram roteiro

JOÃO PEQUENO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Mais antigo museu de São Paulo em atividade, a Pinacoteca do Estado pode ser admirada tanto pelo lado de dentro quanto pelo de fora. Projetada por Ramos de Azevedo para abrigar o Liceu de Artes e Ofícios, foi inaugurada em 1905 e hoje guarda em seus corredores mais de 6.000 obras de artistas brasileiros, como Antonio Parreiras e Oscar Pereira da Silva, além de abrigar exposições nacionais e internacionais.
Por fora, o prédio é emoldurado pelo Jardim da Luz, espaço concebido como jardim botânico, aberto como parque público e depois cortado para a construção da ferrovia São Paulo Railway, quando se originou a Estação da Luz. Desde 2004, a Estação Pinacoteca, na rua Mauá, forma uma espécie de anexo, com ingressos válidos para os dois espaços.
Quase ao lado da Pinacoteca, o Museu de Arte Sacra, abriga 800 objetos de igrejas de todo o país, enquanto, na Praça da Sé, o Museu Anchieta expõe as transformações ocorridas no Pátio do Colégio. Perto dali, na esquina das ruas da Quitanda e Álvares Penteado, está o CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil), com salas de exposições, cinema, teatro, auditório.
Para ver, mas também comprar, diversas galerias se espalham pelo centro, desde o Copan até as galerias especializadas em determinados artigos.
No edifício cartão-postal, por onde circulam 9.000 pessoas diariamente, o Café Floresta é parada obrigatória há mais de 30 anos, mas ainda há novidades como a loja do estilista cearense Walério Araújo -também morador do prédio.
Na rua 24 de Maio, na República, a Galeria do Rock resiste à onda MP3, em lojas tradicionais como a Baratos Afins - que chegou a lançar discos de bandas como Fellini e Ratos de Porão-, London Calling (esta na galeria Presidente, bem ao lado) e a Estrondo, freqüentadas pela jornalista Renata Honorato, 26. Moradora de Ribeirão Pires, aos 15 anos, ela encarava 40 quilômetros para ir à galeria, que, hoje, está bem mais próxima de sua casa, na rua Marquês de Itu. "Comprava fitas demo de bandas que só achava lá", conta. Já na Sete de Abril, a "galeria da foto", há lojas especializadas como a Angel, uma das poucas revendedoras da marca alemã Leica.




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