São Paulo, quinta-feira, 18 de agosto de 2011

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"Críticas aos rodeios procedem"

Opinião é de pesquisador da Unesp que coordena centro de estudos bancado por Os Independentes

DE RIBEIRÃO PRETO

"As entidades de proteção aos animais têm razão em muitas das críticas que fazem em relação aos rodeios."
A frase acima não foi dita por um ativista, mas pelo pesquisador da Unesp (Universidade Estadual Paulista) de Jaboticabal Orivaldo Tenório de Vasconcelos.
Ele coordena o Ecoa (Centro de Estudos do Comportamento Animal), bancado por Os Independentes, entidade organizadora da Festa do Peão de Barretos.
De acordo com ele, ao menos dois terços dos aproximadamente 2.000 rodeios realizados anualmente no país deveriam ser proibidos por causa de maus-tratos aos animais utilizados.
"Há muitas entidades de proteção animal que são sérias e acompanham o que acontece no setor. Infelizmente há locais em que os animais não são bem tratados, diferentemente do que ocorre nos principais eventos", afirmou Vasconcelos.
Desde o surgimento do centro, em 2008, foi investido cerca de R$ 1 milhão em estudos sobre os animais, de acordo com Marcos Murta, presidente de Os Independentes. O valor foi bancado pelo clube.
Entre os trabalhos desenvolvidos estão a relação dos animais com o meio em que vivem, a utilização do sedém (cinta amarrada na virilha dos touros durante as montarias), a audição e a sensibilidade dos animais.
As principais críticas dos centros protetores dos animais são referentes à utilização do sedém e ao estresse a que os animais são submetidos pelo barulho e a iluminação da festa (leia texto nesta página).
(MARCELO TOLEDO)


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