São Paulo, domingo, 19 de junho de 2011

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155 anos

Estudos tentam viabilizar rio Pardo

Pesquisas feitas por Daerp e Unaerp buscam formas de tornar as águas do rio viáveis para o consumo humano

Aumento da população na cidade, que ganha 10 mil moradores por ano, faz autoridades locais pensarem em opções

Silva Junior/Folhapress
Trecho do rio Pardo, entre Serrana e Ribeirão

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA,
DE RIBEIRÃO PRETO


O Daerp (Departamento de Água e Esgoto de Ribeirão Preto) realiza um estudo que busca alternativas para o consumo de água e tenta viabilizar o rio Pardo como fonte de abastecimento.
De toda a hidrografia da cidade, composta pelo Pardo, pelo ribeirão Preto e por oito córregos, somente o primeiro seria suficiente para abastecer o município, afirma o superintendente do Daerp, Joaquim Ignácio da Costa Neto.
Segundo ele, as restrições impostas por lei para o uso do aquífero e o aumento da população -são 10 mil novos moradores por ano em Ribeirão- fizeram a administração municipal pensar em opções para o abastecimento de água. "Certamente, este é o caminho natural."
O estudo é preliminar e mantido sob sigilo na autarquia. A prioridade pelo Pardo se dá pela sua vazão, cuja média é de 300 metros cúbicos por segundo -maior que a do próprio aquífero Guarani, cuja vazão é de três metros cúbicos por segundo.
Segundo Costa Neto, inicialmente a água do rio Pardo seria usada nas indústrias. "A ideia é a cidade ser 80% abastecida pelo aquífero e o restante, pelo rio Pardo."
O estudo também visa a possível construção de uma estação de tratamento de água convencional, que não existe na cidade.
Enquanto o Daerp busca alternativas, pesquisadores do programa de pós-graduação em tecnologia ambiental da Unaerp (Universidade de Ribeirão Preto) tentam se adiantar à possível extração da água do rio. Eles desenvolvem um estudo que prevê novas tecnologias para sistemas de tratamento e remoção de possíveis agrotóxicos.
Por enquanto, o Daerp investe em ações de proteção ao aquífero. De acordo com o superintendente, R$ 3 milhões são investidos em automação do sistema para controlar as perdas.
Além disso, R$ 21 milhões do PAC 2 (Programa de Aceleração do Crescimento), do governo federal, deverão ser investidos na construção de oito novos reservatórios na cidade. (GABRIELA YAMADA)


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