São Paulo, domingo, 19 de junho de 2011

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155 anos

Empresas buscam compensar impacto no meio ambiente

Projeto arquitetônico de empreendimento na zona sul da cidade sofre atraso para preservar um jatobá centenário

Redução no consumo de água é um dos maiores desafios da Ipiranga, que gastou 23% menos na lavagem de garrafas

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA,
DE RIBEIRÃO PRETO


Para preservar um jatobá centenário, cuja extração já havia sido autorizada pela Secretaria do Meio Ambiente, a WTB Empreendimentos e duas empresas parceiras decidiram refazer o projeto arquitetônico e atrasar em 60 dias o início de uma obra na zona sul de Ribeirão Preto.
Outra empresa do segmento imobiliário, a Vila do Ipê investe R$ 2 milhões em alterações viárias para fechar a estrada municipal Eugênio do Val, trecho que corta a Mata de Santa Tereza.
O objetivo é acabar com o tráfego de veículos dentro do maior remanescente de mata atlântica existente na cidade.
Ações ambientais e práticas de sustentabilidade já se tornaram realidade, além de uma questão de competitividade no município.
Segundo Luiz Fernando Cozac, diretor da WTB Empreendimentos, uma empresa especializada será contratada para garantir a segurança do jatobá.
Todo o projeto tem um objetivo: o reconhecimento internacional de um prédio inteiramente sustentável.
"Nossos fornecedores e grandes clientes cobram esse tipo de postura", afirmou José Milton Pestana Barbosa, gerente administrativo e financeiro da Base Química.
Há quatro meses, a indústria, que fica no Parque Industrial Coronel Quito Junqueira, decidiu aposentar a antiga estação de tratamento de água subterrânea e investiu em dois tanques com capacidade de 15 mil litros cada.
"Com a estação sendo aérea, evitamos a contaminação do lençol freático em casos de vazamento", disse.
A redução do consumo de água é um dos maiores desafios da Companhia de Bebidas Ipiranga (Coca-Cola), que neste ano investiu em ações como o projeto de controle de vazão de água.
Segundo a empresa, nos quatro primeiros meses deste ano houve redução de 23% no uso da água para lavar as garrafas, em relação ao mesmo período de 2010. Internamente, o consumo total de água teve redução de 19%.
"Os resultados foram muito importantes para a empresa, pois estamos conseguindo mudar a cultura", disse Marcos Protti, coordenador de meio ambiente.
Questionada sobre o uso de garrafas PET, a empresa informou que apoia cinco cooperativas de catadores de recicláveis e inclui a prática de coleta nos eventos patrocinados. Em 2010, diz, teve 95% dos resíduos produzidos reciclados. (GABRIELA YAMADA)


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