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Apaixonado por tecnologia pode ser designer de games
Na faculdade, estudante vai aprender a projetar soluções para os jogos
THIAGO AZANHA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Você está cansado dos
mesmos jogos no PS3 ou
Xbox360? Que tal fazer uma
faculdade que lhe dará suporte para criar seu próprio
game? O curso de jogos digitais dá essa possibilidade aos
apaixonados por tecnologia.
"Não basta apenas gostar
de jogar. Precisa querer projetar soluções para os games", afirma Delmar Galisi
Domingues, coordenador do
curso de design de games da
Anhembi Morumbi.
O perfil desejável de ingressantes é o de jovens que
sejam antenados com o mundo digital e interessados em
procurar soluções tecnológicas. O profissional também
precisa conhecer o mercado.
"Ter conhecimentos de administração, legislação e direitos autorais é imprescindível para quem planeja atuar
na área", diz Alan Henrique
Pardo de Carvalho, coordenador do curso de jogos digitais da Fatec (Faculdade de
Tecnologia de São Paulo) de
São Caetano do Sul.
Algumas disciplinas da faculdade são programação,
roteiro, ilustração, modelagem, desenho, engenharia,
sistemas operacionais, animação em 2D e 3D, marketing e gestão.
O universitário Renan
Amaral, que está cursando o
último ano na Anhembi Morumbi e trabalha na Webcore
Games há quase um ano, diz
que seus pais acharam estranha a sua escolha de curso.
"Mas depois eles pesquisaram e viram que é uma área
séria, que tem empresas
preocupadas com a diversão
dos outros", diz Amaral.
Uma pesquisa da Associação Brasileira de Desenvolvedores de Jogos Digitais contabilizou, em 2008, 560 profissionais empregados por cerca de 40 empresas.
De acordo com o presidente da AbraGames e da Insolita Studios/Kidguru, Winston
Petty, o mercado está se estruturando no país. Há poucas empresas para muitos
profissionais.
Fernando Chamis, 29, diretor da Webcore Games, sugere que os estudantes pensem na possibilidade de trabalhar fora do país. "Quem tiver fluência no inglês deve
tentar uma vaga nas diversas
empresas do exterior."
FOLHA.com
Ouça entrevista com
Fernando Chamis, diretor
da Webcore Games
folha.com.br/mm797961
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