DA REPORTAGEM LOCAL

Em meio à maior crise econômica dos EUA desde a Grande Depressão dos anos 1930, os custos da festa da posse do presidente Barack Obama podem passar dos US$ 170 milhões (ou pouco mais de R$ 401 milhões), segundo estimativas do comitê organizador do evento.
Curiosamente, boa parte desse dinheiro veio de Wall Street e empresas que ali negociam papéis e commodities.
Embora Obama tenha captado mais dinheiro e mais doadores para a festa da posse que seus antecessores, as doações médias, de US$ 50 mil, foram cinco vezes menores que as feitas à segunda posse de George W. Bush, de US$ 250 mil.
Só do governo federal saíram US$ 49 milhões para a posse de Obama. O montante é maior do que o gasto com a segunda posse de Bush, em 2005, quando foram usados US$ 42 milhões, e mais ainda do que os cerca de US$ 33 milhões de Bill Clinton em 1993. Obama obteve uma arrecadação recorde na campanha presidencial, com US$ 639 milhões em doações.
Em retribuição, os doadores tiveram a garantia dos melhores lugares para convidados na cerimônia de posse em Washington, pertinho do novo presidente, e lista para várias das melhores festas.
Segundo o comitê, o investidor bilionário George Soros, um ativista anti-Bush, contribuiu sozinho com US$ 250 mil.


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