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Legião estrangeira invade Hollywood
ADRIANE GRAU
enviada especial a Los Angeles
Rogério Assis
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O diretor Walter Salles e a atriz fernanda Montenegro, do filme "Central do Brasil", em Los angeles, anteontem
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CLAUDIO CASTILHO
especial para a Folha, em Los Angeles
1999 é o ano dos estrangeiros em terra estrangeira. Há
dois anos, a cerimônia de entrega do Oscar foi dominada
pelos independentes, liderados por "O Paciente Inglês".
No ano passado, foi a vez da megaprodução "Titanic".
Neste, a vez é da globalização, da qual participam o brasileiro "Central do Brasil", que concorre à inédita estatueta
de melhor atriz (Fernanda Montenegro, a primeira latino-americana na disputa) e também à de filme estrangeiro (a terceira vez em quatro anos), e o italiano "A Vida É
Bela", candidato a sete Oscar.
Mas o diretor brasileiro parece não ter expectativas em
relação a uma possível vitória de seu filme na festa deste
domingo, vou preparar um possível discurso de agradecimento", disse à Folha. Ele crê, no entanto, numa vitória
de Fernanda Montenegro. Ao contrário de Walter Salles,
a atriz diz que o filme, e não ela, tem chances de levar a estatueta.
O cineasta alugou a roupa que irá vestir no dia da festa.
"Esse é um detalhe pelo qual eu me desinteresso profundamente. Desde que seja preto e tenha aquela gravatinha
de praxe, tudo bem", disse. Já Montenegro, que estará
sentada na primeira fila, escolheu um Valentino. Discreta, vai usar um longo preto, de crepe de seda, com mangas
bordadas e ombros em tule, com casaco preto. "Hoje fui
experimentar o vestido. Porque tem o ritual do vestido,
da maquiagem, do sapato. Todo prêmio é um ritual hollywoodiano", ela diz.
Colaborou
Erika Palomino, colunista da Folha
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