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Conheça a metodologia da pesquisa
da Redação
Esta pesquisa é uma realização
da Gerência de Pesquisas de
Opinião do Datafolha. Ela foi
realizada nos dias 17 e 18 de março, no Rio de Janeiro, e entre 10 e
17 de março, em Lisboa. Foram
entrevistadas 616 pessoas com
16 anos ou mais no Rio e 402 na
capital portuguesa. O Datafolha
elaborou o questionário, definiu
critérios de aplicação e processou as respostas. Para a realização dos trabalhos de campo em
Portugal, contratou-se o Instituto Euroteste, de Lisboa.
A pesquisa é um levantamento
estatístico com amostragem estratificada por sexo e idade, com
sorteio aleatório dos entrevistados. A margem de erro decorrente desse levantamento estatístico é de 4 pontos percentuais
para mais ou para menos, no
Brasil, e de 5 pontos percentuais,
em Portugal, dentro de um intervalo de confiança de 95%.
O Rio foi escolhido porque é a
cidade brasileira onde a influência portuguesa é mais presente.
Por sua vez, Lisboa concentra a
maior parte dos brasileiros que
vivem e trabalham em Portugal.
A proporção de homens (46%)
e mulheres (54%) do Rio é quase
a mesma de Lisboa (45% e 55%,
respectivamente). Nos demais
aspectos, as duas cidades apresentam diferenças significativas.
A população do Rio é mais jovem (21% dos entrevistados têm
de 16 a 24 anos, 38% de 25 a 40
anos e 41% têm 41 anos ou mais)
do que a lisboeta (53% dos moradores têm 41 anos ou mais).
A escolaridade apresenta indicadores semelhantes: 19% dos
moradores do Rio têm nível superior, contra 18% dos lisboetas.
A distribuição de renda em Portugal, porém, é bem melhor.
Calculando os rendimentos
dos portugueses a partir do salário mínimo brasileiro, constata-se que 26% da população lisboeta tem renda familiar de até 10
salários mínimos, 30% recebe de
10 a 20 salários, e 25% vive com
renda superior a 20 salários.
Já no Rio, 62% dos moradores
têm uma renda familiar de até 10
salários, 21% recebem entre 10 e
20 salários, e apenas 15% ganham mais do que 20 salários
mínimos mensais. Ao mesmo
tempo, uma parcela maior dos
portugueses está fora do mercado de trabalho: 45% dos entrevistados não integram a População Economicamente Ativa,
contra apenas 33% dos cariocas.
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