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FEDERAIS
Universidades querem selecionar 2.543 docentes até o mês de junho
Professores ficam com um terço das novas vagas
RENATA DE GÁSPARI VALDEJÃO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Entre os 7.263 profissionais
de nível superior que o governo
federal selecionará por concursos neste ano, os que mais acharão postos serão os professores,
que ficarão com 35% das vagas.
Em ritmo de expansão, todas as universidades federais foram autorizadas a realizar concursos. Cada uma publicará seus editais
até o mês de junho.
O Ministério da Educação
contratará em peso: serão 4.815
vagas de nível superior, 2.543
para docentes e 2.272 para técnicos administrativos -profissionais formados em áreas como biblioteconomia, engenharia, pedagogia e serviço social.
E há a expectativa de que
mais postos sejam abertos, diz
o secretário de educação superior do Ministério da Educação
(Sesu-MEC), Ronaldo Mota.
As oportunidades também
chegam a outras áreas de formação. De olho no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), o governo federal valoriza novos profissionais.
"Criamos recentemente as
carreiras de analista e especialista em infra-estrutura, para as
quais já autorizamos concurso
com 600 vagas de engenheiros,
arquitetos e geólogos", diz
Marcelo Estevão de Moraes,
secretário de gestão do Ministério do Planejamento.
Os setores em evidência na
economia também abrem vagas. Entre os que recrutarão
mais de cem profissionais estão
a ANP (Agência Nacional do
Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis; 243 vagas, 147
especialistas em regulação de
petróleo e derivados, álcool
combustível e gás natural), o
Supremo Tribunal Federal (185
vagas, 80 jornalistas) e o Senado (150 vagas).
Regularização
A mensagem presidencial sobre o Orçamento de 2008 trazia a previsão de substituir
11.446 profissionais terceirizados por servidores neste ano.
A intenção do governo federal é frear a contratação irregular de funcionários cuja atividade principal seja parte da atribuição do serviço público.
No final do ano passado, o governo fez um acordo na 17ª Vara do Trabalho de Brasília em
que se comprometeu a contratar serviços terceirizados somente em tarefas consideradas
auxiliares, como limpeza, segurança, vigilância e informática.
Segundo o procurador-geral
da União, Luis Henrique Martins dos Anjos, o acordo envolve cerca de 15 mil funcionários
da administração direta.
Até meados de 2009, 30% deles deverão ter sido substituídos. Outros 30% precisarão estar regularizados ao término de 2009, e o restante, até o final de
2010. A multa é de R$ 1.000 por
trabalhador irregular.
"O Ministério do Planejamento assume o compromisso
de mapear as necessidades da
força de trabalho dos órgãos e
apresentar propostas de regularização", reforça Moraes.
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