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SP 450
Pesquisa Datafolha revela o perfil do morador de São Paulo e a avaliação que ele faz de sua cidade
Amor pela cidade, temor pela violência
O paulistano comemora hoje os 450 anos de
sua cidade em meio a uma convivência atribulada com São Paulo. Ao mesmo tempo em que demonstra grande afeto pela principal metrópole
da América do Sul, não se furta a apontar os problemas que dificultam o seu dia-a-dia e deterioram a sua qualidade de vida.
Pesquisa inédita realizada pelo Datafolha no
final de dezembro, na qual foram ouvidos 4.509
moradores da cidade, não apenas apresenta detalhes dessa relação de amor e ódio, como também traça um minucioso perfil daqueles que enfrentam um cotidiano marcado pelo medo da
violência, pela tensão do desemprego e pelo desgaste dos congestionamentos.
Quem é, onde mora, como se diverte, o que
come, que música ouve e o que pensa o paulistano sobre temas como maconha e pena de morte
são alguns dados que emergem da pesquisa.
A grande maioria dos moradores tem orgulho
da cidade e está satisfeita em habitá-la. Diminui
o números dos querem abandoná-la.
Mas a pesquisa mostra que as primeiras coisas que vêm à cabeça quando se pensa em São
Paulo são violência e desemprego. Um presente
de aniversário para a cidade? Mais segurança.
Curiosamente, a capital ainda é tida como um
palco de oferta de oportunidades, apesar de se
revelar cada vez mais excludente.
Nessa conexão de opostos, o cidadão afirma
que o símbolo de São Paulo, o seu ícone mais
bonito, é o parque Ibirapuera e que o mais feio
são as favelas que pontuam a paisagem urbana.
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