São Paulo, domingo, 25 de setembro de 2011

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Aluno é o centro na sala high-tech

Em ambientes altamente tecnológicos, professores devem ser apenas mediadores das atividades sugeridas

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Imagine uma sala de aula onde qualquer coisa pode ser feita com apenas um toque na tela de um tablet.
Futurístico demais? Não, em escolas de São Paulo a época do professor com um giz na mão em frente à lousa parece ter virado poeira.
Projetos de salas pilotos e ambientes de vanguarda em tecnologia podem ajudar a despertar o interesse e desenvolver as habilidades.
O colégio Dante Alighieri, na zona oeste, que completou cem anos neste ano, acaba de inaugurar sua primeira sala high-tech.
Automatizada, a sala possui lousa digital sensível ao toque, 32 computadores, bancada de solda para robótica, luzes nas mesas e no teto e paredes coloridas.
Duas vezes por semana, alunos de robótica colocam em prática técnicas de programação e criação de robôs. Enquanto "trabalham", um professor do colégio faz a função de assistente.
"Me passa a fita isolante", pede um aluno. "Onde está aquele leitor de luz novo para eu conectar ao meu robô?", pergunta outro ao professor.
"O espaço foi pensado para os alunos interagirem o tempo todo com tecnologia. Muitas vezes, atuamos como espectadores, pois eles sabem muito mais do que nós", disse Valdenice Minatel, coordenadora de tecnologia.
No Liceu Pasteur, o laboratório de informática passou por renovação. Teclados e mouses podem ser substituídos pelos dedos dos alunos, mas quem quiser tem opção de usar o modo tradicional.
Investimentos em espaços de tecnologia não está restrito aos colégios particulares. Em São Caetano do Sul, na Grande São Paulo, alunos e professores da rede municipal têm à disposição desde 2008 um centro digital, localizado no centro da cidade.
O ambiente é usado em aulas complementares, cursos de formação de professores e no desenvolvimento de conteúdos pedagógicos informatizados. Também conta com oficinas de robótica, tratamento de imagem e produção de jogos educativos. (RENATO CASTRONEVES E DANIEL VASQUES)


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