São Paulo, domingo, 26 de setembro de 2010

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Escolas tradicionais se tornam bilíngues

Colégios contam com a ajuda de consultores externos ou adquirem licenças de programas que já existem

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Para atender aos pais e alunos que querem uma boa formação no inglês, escolas tradicionais estão criando ou adotando programas bilíngues em seus currículos.
Nessa mudança, os colégios contratam consultores ou adquirem licenças de programas já existentes.
O colégio francês Emilie de Villeneuve, na Vila Mascote, fundado em 1955 pela congregação Irmãs Azuis, iniciou o ensino bilíngue em inglês e português em 2008.
Antes obrigatórias, as aulas de francês viraram opcionais para dar mais espaço para o inglês. "Acompanhamos nosso tempo, e esse idioma é obrigatório", diz a diretora Luiza Cesca, a irmã Solange.
A proposta contou com consultoria do colégio Playpen (Morumbi), um dos primeiros bilíngues da cidade.
Hoje, o Emilie de Villeneuve oferece a educação bilíngue a 168 alunos do infantil e do fundamental. No total, a escola tem 1.456 alunos.

SYSTEMIC
Fundado em 1959, o colégio Friburgo/Casinha Pequenina (Granja Julieta) adotou neste ano o Systemic Bilingual. Criado pelas irmãs alagoanas Vanessa e Fátima Tenório, o sistema ensina inglês por meio de temas interdisciplinares -como dinossauros ou sistema solar.
A carga do idioma estrangeiro no Friburgo é dada em cinco horas semanais de aulas, o que rende ao colégio o caráter de semibilíngue, segundo o Systemic.
Antes de adotar o programa, o colégio passou a dar aulas de inglês com professores de um curso externo. Mas, para a direção, o sistema implantado agora foi o que deu melhor resultado.
Em 2005, após 45 anos da sua fundação, o colégio Rio Branco -com unidades na capital e na Grande SP- adotou um currículo onde os alunos têm um terço da carga horária em inglês.
Nas salas, há um professor regente, que ensina o conteúdo regular, e um polivalente bilíngue, que introduz o vocabulário em inglês a partir do conteúdo dado. "Oferecemos a interação com o inglês sem desprezar a cultura-mãe", diz Renata Condi, coordenadora de línguas estrangeiras. (RAPHAEL MARCHIORI, RAPHAEL SASSAKI e RODNEI CORSINI)


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