São Paulo, domingo, 26 de setembro de 2010

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É difícil achar bons professores, dizem colégios

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

"Faltam professores bem preparados para atuar em escolas bilíngues." A declaração de Helena Whitelock, 40, professora de ensino bilíngue há 15 anos, traduz a dificuldade dos diretores para encontrar bons profissionais.
No cenário atual, as vagas são ocupadas preferencialmente por pedagogos.
"Eles são especialistas na formação da criança, mas geralmente não têm sensibilidade para a aquisição da linguagem", diz Marina Freitas Silva, diretora da My School, na Pompeia.
Também há espaço para graduados em letras, que, por lei, só podem dar aulas do segundo idioma na educação infantil. São profissionais formados para a aquisição da linguagem, mas que, por outro lado, não têm formação específica para o desenvolvimento infantil.
Para suprir essas carências e trabalhar a alfabetização no contexto bilíngue, escolas como a Cidade Jardim/Playpen (Morumbi) e a Red Balloon do Pacaembu criaram seus próprios centros de formação de docentes.
Antes de matricular as crianças, os pais devem se certificar sobre a fluência dos professores. "O bilinguismo não permite arestas no ensino do segundo idioma", diz o doutor em letras Alexandre Feldman. (RAPHAEL MARCHIORI, LUCIANO BOTTINI FILHO e GUILHERME VOITCH)


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