São Paulo, domingo, 26 de setembro de 2010

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Escola que não vira bilíngue amplia inglês

Alternativas mais comuns são expandir a carga horária do idioma ou usá-lo em atividades extracurriculares

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Sem oferecer um ensino tão intensivo quanto os bilíngues, alguns colégios tradicionais de São Paulo ampliaram as aulas de inglês para que os seus alunos não tenham de procurar cursos de idiomas fora da escola.
"Por que não oferecer isso na própria escola?", diz Maria Claudia Martins, coordenadora de inglês da Projeto Vida, em Santana.
Neste ano, a escola implantou um programa com 30 minutos de inglês ao dia para alunos de três a seis anos. Em 2011, a carga horária será expandida para mais anos do ensino fundamental.
As escolas com mais aulas de inglês costumam integrar o idioma a outras atividades. "A hora do lanche e visitas a parques podem ser acompanhadas pela professora de inglês", diz Maria Claudia.
Na Móbile (Moema), o aluno pode ter até sete horas por semana de contato com o idioma no integral, que é opcional. "Essas crianças são mais desafiadas, com resultados no período regular também", diz Cláudia Amorin, coordenadora.
No Vera Cruz (Pinheiros), o inglês também é dado no contraturno -tanto para alunos do colégio como para outros estudantes.
"Como o curso é oferecido em outro horário, isso nos dá uma flexibilidade. No 6º ano, por exemplo, conseguimos dividir grupos de até quatro ou cinco níveis de inglês", diz Joana Guidolin, coordenadora do Inglês Vera Cruz.
O colégio usa o idioma de forma interdisciplinar, com ciências, dramatização e música, da mesma forma que as escolas bilíngues. (LUCIANO BOTTINI FILHO e RODNEI CORSINI)


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