A estratificação da população por grupos de classificação social foi elaborada pelo Datafolha em 97 para identificar segmentos de perfis semelhantes. Tomando-se como base os parâmetros de classificação socioeconômica, escolaridade e renda familiar mensal, chega-se, por meio da análise de "clusters" (técnica que possibilita a divisão da amostra em segmentes homogêneos), a cinco grupos: elite, batalhadores, remediados, deslocados e excluídos.
Entre os excluídos, a renda familiar máxima é de 10 salários, e a maioria só tem até o 1º grau completo e pertence às classes D e E. Existem três subgrupos: miseráveis, despossuídos e pobres. Os miseráveis são analfabetos ou possuem, no máximo, o 1º grau incompleto. A maior parte tem renda familiar de até 2 salários e pertence à classe E. Os despossuídos têm no mínimo o primário completo, ganham até 5 salários e são da classe D. Entre os pobres, a maioria estudou até o ginasial, tem renda familiar de 5 a 10 salários e pertence à classe C.



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