DO ENVIADO A SEUL

Longe dos gramados, o medo de que temporais estraguem o primeiro Mundial disputado na Ásia fez com que surgissem oportunidades para se ganhar (ou compensar a perda de) dinheiro com a inusitada situação.
No Japão, dois bancos locais aproveitaram o torneio para lançar apólices de seguro destinadas a evitar o prejuízo que a chuva pode causar durante a Copa.
Em caso de três dias seguidos com precipitações na casa dos 10 mm, por exemplo, donos de restaurantes, hotéis e outros estabelecimentos que vão receber turistas interessados no Mundial e contrataram o serviço irão receber US$ 38 mil de indenização, já que chuva, em qualquer lugar do mundo, afugenta fãs menos fiéis.
Para evitar transtornos, grandes companhias com interesses na competição também estão se precavendo contra a chuva.
A Fuji, uma das empresas que têm contrato de patrocínio com a Fifa, distribuiu comunicado em que teme a repetição do que aconteceu na Copa das Confederações do ano passado, disputada também na Coréia do Sul e no Japão e que teve a França como campeã.
Na ocasião, fortes chuvas castigaram os dois países. Precavida por isso, a empresa japonesa, uma das maiores do mundo no ramo da fotografia, anunciou que não pode garantir a qualidade na revelação de filmes molhados pelo aguaceiro que geralmente despenca nessa parte da Ásia entre junho e agosto. (PC)


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