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PAINEL NA COPA
Tudo pela bola e pelo bem do país
Na reta final antes da Copa, o
projeto sul-coreano para organizar o Mundial une o país de
alto a baixo, dos detalhes das
residências à cena política.
Em Jeonju, donas-de-casa de
um grande condomínio já decidiram: não vão colocar roupa para secar do lado de fora
de suas janelas, de modo a promover diante do mundo a
imagem de um país ordeiro.
Outro grupo de mulheres já
reuniu mais de mil adeptas
dispostas a promover o uso do
hanbok, tradicional vestimenta coreana, durante o Mundial.
Enquanto isso, organizações
civis promovem multirões para embelezar com flores os caminhos por onde passarão os
torcedores que forem aos estádios de Ulsan e Gwangju.
Educação
Crianças sul-coreanas
também foram arregimentadas para ajudar a
divulgar uma boa imagem
do país. Algumas escolas
aderiram à campanha pela ordem pública, pedindo
aos alunos, por exemplo,
que respeitem o sinal vermelho no trânsito.
Sortudo
A avalanche do Mundial
beneficiará Hong-up, filho do presidente Kim
Dae-jung que está sendo
investigado -é o escândalo do momento no país.
Os promotores que cuidam de seu caso disseram
que pretendem atrasar a
abertura do processo para
depois do final da Copa,
de maneira a não desgastar o país enquanto a bola
estiver rolando.
Bandeira branca
O GNP, partido da oposição na Coréia, embora tivesse relutado a princípio,
agora se diz pronto para
aceitar uma proposta do
governo para haver trégua
política durante o torneio.
Bem na foto
Segundo pesquisa feita
com mais de 5.000 sul-coreanos, a maioria população tem mesmo como
principal expectativa para
o Mundial promover uma
boa imagem da Coréia pelo planeta -mais até do
que ver sua seleção classificada para a segunda fase.
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