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São Paulo, sexta-feira, 28 de março de 2003

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Vila está garantida na batalha pelo bi

Quando soube que não poderia disputar um dos jogos das finais do último Nacional na Vila Belmiro, Émerson Leão resolver disparar sua metralhadora giratória.
Atacou a CBF, dirigentes do Santos e todos os que estavam direta ou indiretamente envolvidos com o episódio. "Isso foi uma facada", praguejou o treinador.
Parece que a contundência da crítica surtiu efeito pelo menos na elaboração do regulamento do Brasileiro deste ano. O novo texto abrandou a capacidade dos estádios, e a equipe santista poderá lutar pelo bicampeonato jogando todas as suas partidas como mandante na Vila Belmiro.
"Há uma cumplicidade muito grande entre jogadores e torcedores do Santos na Vila. Para nós, é muito importante jogar aqui", disse, mais de uma vez, Leão.
Na decisão do ano passado, o estádio do Santos não pôde abrigar a decisão porque, segundo os organizadores do torneio, não tinha a capacidade exigida pelo regulamento -25 mil lugares.
Os dirigentes do clube, contudo, exibiam um laudo técnico expedido em 1998 pelo Contru, de São Paulo, segundo o qual a Vila poderia receber 25.160 torcedores.
Os dois jogos da decisão, contra o Corinthians, acabaram sendo realizados no Morumbi. Mesmo assim, os "Meninos da Vila" comandados por Leão asseguraram o inédito troféu ao Santos.
Neste ano, porém, esses infindáveis embates nos bastidores não deverão mais tirar o sono dos santistas, já que o cenário foi alterado. Agora, qualquer estádio que suporte 15 mil torcedores poderá acolher uma partida. Segundo estimativa da CBF, que organiza o Nacional, a Vila Belmiro pode suportar 20.120 espectadores.
O retrospecto do atual campeão brasileiro em seus domínios revela bem os motivos de tanta luta para jogar na baixada.
O Santos disputou 15 partidas em casa no Brasileiro-2002. Venceu nove, empatou três e perdeu apenas duas, reforçando a marca de "alçapão" da Vila Belmiro.


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Eureca!!!

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