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Vila está garantida na batalha pelo bi
Quando soube que não poderia
disputar um dos jogos das finais
do último Nacional na Vila Belmiro, Émerson Leão resolver disparar sua metralhadora giratória.
Atacou a CBF, dirigentes do
Santos e todos os que estavam direta ou indiretamente envolvidos
com o episódio. "Isso foi uma facada", praguejou o treinador.
Parece que a contundência da
crítica surtiu efeito pelo menos na
elaboração do regulamento do
Brasileiro deste ano. O novo texto
abrandou a capacidade dos estádios, e a equipe santista poderá lutar pelo bicampeonato jogando
todas as suas partidas como mandante na Vila Belmiro.
"Há uma cumplicidade muito
grande entre jogadores e torcedores do Santos na Vila. Para nós, é
muito importante jogar aqui",
disse, mais de uma vez, Leão.
Na decisão do ano passado, o
estádio do Santos não pôde abrigar a decisão porque, segundo os
organizadores do torneio, não tinha a capacidade exigida pelo regulamento -25 mil lugares.
Os dirigentes do clube, contudo,
exibiam um laudo técnico expedido em 1998 pelo Contru, de São
Paulo, segundo o qual a Vila poderia receber 25.160 torcedores.
Os dois jogos da decisão, contra
o Corinthians, acabaram sendo
realizados no Morumbi. Mesmo
assim, os "Meninos da Vila" comandados por Leão asseguraram
o inédito troféu ao Santos.
Neste ano, porém, esses infindáveis embates nos bastidores
não deverão mais tirar o sono dos
santistas, já que o cenário foi alterado. Agora, qualquer estádio que
suporte 15 mil torcedores poderá
acolher uma partida. Segundo estimativa da CBF, que organiza o
Nacional, a Vila Belmiro pode suportar 20.120 espectadores.
O retrospecto do atual campeão
brasileiro em seus domínios revela bem os motivos de tanta luta
para jogar na baixada.
O Santos disputou 15 partidas
em casa no Brasileiro-2002. Venceu nove, empatou três e perdeu
apenas duas, reforçando a marca
de "alçapão" da Vila Belmiro.
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