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"Lei seca" valerá das 8h às 17h; São Paulo terá 31 mil policiais
DA REPORTAGEM LOCAL
Por determinação da Secretaria da Segurança Pública de São Paulo, serão proibidos o consumo e a venda
de bebida alcoólica no Estado no dia da eleição -1º turno no próximo domingo e
eventual 2º turno em 31 de
outubro.
Mas, diferentemente dos
anos anteriores, a "lei seca"
se restringirá ao horário da
votação, das 8h às 17h. Em
2002, vigorou das 7h às 19h.
Em algumas eleições, já chegou a valer da meia-noite às
6h do dia seguinte à eleição.
O desrespeito à regra caracterizará crime de desobediência, cuja pena é de três
meses a um ano de prisão.
Segundo o secretário da Segurança Pública paulista,
Saulo de Castro Abreu Filho,
a proibição se limitará a estabelecimentos públicos. Para
ele, "no dia da eleição, sobriedade é importante". Mas
nada impede que o eleitor
consuma a bebida em casa.
"Você tem de lembrar que,
às vezes, está lidando com
pessoas que não têm um nível de discernimento
maior", justificou.
Abreu Filho reuniu ontem
o comando da Polícia Civil e
Militar com o presidente do
Tribunal Regional Eleitoral
(TRE) de São Paulo, desembargador Álvaro Lazarine,
para traçar as medidas de segurança no dia da eleição.
O secretário disse que todos os policiais, incluindo os
de escolas e de serviço administrativo, estarão na rua,
sendo 87,5 mil PMs e 16,5
mil policiais civis. Desses, 31
mil -23 mil PMs e 8.000 policiais civis- estarão na capital. Devido ao "adensamento populacional e favelização", as zona sul e leste são
o maior alvo de preocupação.
(CATIA SEABRA)
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