Ao escolherem presente, pais devem ponderar o que é melhor para o desenvolvimento dos filhos

GABRIELA ROMEU
DA REPORTAGEM LOCAL

MARLENE PERET
MARIANA IWAKURA
ROSANGELA DE MOURA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Para os filhos, o Dia da Criança sinaliza presente à vista. Para os adultos, dias de dúvida e procura: entre o que eles pedem, o que os educadores indicam e o que a indústria lança, como escolher os brinquedos?
Dar ouvidos a eles facilita um pouco a empreitada -muitos já têm certeza do que querem. É o que mostra estudo feito pela Folha com crianças de 4 a 12 anos (leia texto nesta página).
Videogames são o que os meninos mais desejam, seguidos pelos carrinhos. Para meninas, as bonecas são as mais cobiçadas, à frente de bichos e acessórios como roupas, mochilas e itens de beleza.
Não basta, porém, seguir apenas o que o filho quer. "Os pais devem levar em consideração que estão investindo no desenvolvimento da criança", aponta Maria Angela Barbato Carneiro, coordenadora do Núcleo de Cultura, Estudos e Pesquisas do Brincar e de Educação Infantil da PUC-SP.
Quando se trata de bebês, que ainda não expressam desejo por produtos específicos, é mais fácil os pais seguirem as indicações dos especialistas.
"O brinquedo desenvolve a motricidade, a cognição [aquisição de conhecimento e percepção], a socialização, a linguagem e a afetividade", lista Tânia Cristina Bofi, coordenadora do LAR (Laboratório de Atividades Lúdico-Recreativas) da Unesp (Universidade Estadual Paulista) de Presidente Prudente.
Para ajudar na escolha em meio a tantas opções nas prateleiras, a Folha também fez oficinas em quatro colégios e mostra o que os petizes acham de brinquedos tradicionais e de seus similares tecnológicos.


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