São Paulo, domingo, 30 de abril de 2006

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HISTÓRIA DAS COPAS

Dois olhares para duas taças

RODRIGO BUENO
DA REPORTAGEM LOCAL

Teremos neste ano a 18ª edição da Copa, a nona com a Taça Fifa, peça criada para o Mundial de 1974, na Alemanha, depois da ""aposentadoria" da Taça Jules Rimet. Foram nove Copas com o primeiro troféu, e agora serão completados nove Mundiais com a segunda taça do torneio.
Os dois troféus vão dividir exatamente, agora, a história da disputa que começou em 1930 no Uruguai. Quando Jules Rimet concretizou o plano de uma competição mundial de seleções, as regras apontavam que o país que ganhasse primeiro três títulos ficaria eternamente com o troféu.
O Brasil teve a honra de ficar com a posse definitiva da taça original após seu tri em 1970 no México -e o dissabor de vê-la surrupiada e derretida nos anos 80. A Fifa lançou a outra taça, mas não falou em posse definitiva. A menos que haja mudança de plano, estará para sempre em disputa.
Porém, se a regra que valia para a Taça Jules Rimet contasse também para a Taça Fifa, haveria uma grande chance de um país assegurá-la de vez neste ano. A anfitriã Alemanha (1974 e 1990), a sempre cotada Argentina (1978 e 1986) e o atual campeão, Brasil (1994 e 2002), ganharam duas edições da Copa com o segundo troféu. As três potências, favoritas ao título deste ano, travam disputa simbólica pela posse definitiva da Taça Fifa, pela hegemonia do futebol pós-Pelé, pós-Taça Jules Rimet.
França (1998) e Itália (1982) venceram uma Copa cada uma nessa segunda fase dos Mundiais de futebol. As outras 27 seleções que estarão na Alemanha tentarão levantá-la pela primeira vez.


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