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HISTÓRIA DAS COPAS
Dois olhares para duas taças
RODRIGO BUENO
DA REPORTAGEM LOCAL
Teremos neste ano a 18ª edição
da Copa, a nona com a Taça Fifa,
peça criada para o Mundial de
1974, na Alemanha, depois da
""aposentadoria" da Taça Jules Rimet. Foram nove Copas com o
primeiro troféu, e agora serão
completados nove Mundiais com
a segunda taça do torneio.
Os dois troféus vão dividir exatamente, agora, a história da disputa que começou em 1930 no
Uruguai. Quando Jules Rimet
concretizou o plano de uma competição mundial de seleções, as
regras apontavam que o país que
ganhasse primeiro três títulos ficaria eternamente com o troféu.
O Brasil teve a honra de ficar
com a posse definitiva da taça original após seu tri em 1970 no México -e o dissabor de vê-la surrupiada e derretida nos anos 80. A
Fifa lançou a outra taça, mas não
falou em posse definitiva. A menos que haja mudança de plano,
estará para sempre em disputa.
Porém, se a regra que valia para
a Taça Jules Rimet contasse também para a Taça Fifa, haveria uma
grande chance de um país assegurá-la de vez neste ano. A anfitriã
Alemanha (1974 e 1990), a sempre
cotada Argentina (1978 e 1986) e o
atual campeão, Brasil (1994 e
2002), ganharam duas edições da
Copa com o segundo troféu. As
três potências, favoritas ao título
deste ano, travam disputa simbólica pela posse definitiva da Taça
Fifa, pela hegemonia do futebol
pós-Pelé, pós-Taça Jules Rimet.
França (1998) e Itália (1982)
venceram uma Copa cada uma
nessa segunda fase dos Mundiais
de futebol. As outras 27 seleções
que estarão na Alemanha tentarão levantá-la pela primeira vez.
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