São Paulo, domingo, 30 de abril de 2006 |
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A HISTÓRIA Argentina aproveita campo e tabela e pega a taça na marra
Desde os anos 30 a Argentina
brigava para ser sede de uma Copa e para ser coroada campeã do
mundo. Conseguiu as duas coisas
em 1978 em um Mundial que repetiu a fórmula da disputa anterior. Repetiu tanto que a final reuniu a equipe da casa e a Holanda.
A última Copa com 16 países
não tinha algumas estrelas de
quatro anos atrás, como Beckenbauer e Cruyff, não teve dois campeões mundiais (Inglaterra e Uruguai) e obrigou alguns dos participantes, dentre os quais o Brasil, a
se locomover bastante pelo país-sede. Como em 1966, acusações
de favorecimento aos anfitriões.
Nos 2 a 1 na França, os argentinos
lucraram com pênalti contestado.
A campeã Alemanha avançou
como segunda colocada em sua
chave. O mesmo ocorreu com a
Argentina, que caiu diante da Itália (0 a 1), com o Brasil, que fez um
gol a menos que a Áustria, e com a
Holanda, superada pelo Peru.
Um dos grupos da fase semifinal reuniu só europeus. O outro
era sul-americano com a Polônia.
Mesmo sem o brilho de 74, a "Laranja Mecânica" deixou Alemanha e Itália para trás numa chave.
Na outra, o Peru foi fiel da balança. Perdeu de 3 a 0 dos brasileiros
e 6 a 0 dos argentinos, que voltavam à final de uma Copa após 48
anos. A Argentina sofreu no tempo normal (1 a 1), levando bola na
trave no minuto final, mas na raça
triunfou na prorrogação. Sairia
campeão inédito: foi a anfitriã.
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