São Paulo, domingo, 30 de abril de 2006 |
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A HISTÓRIA México se supera para a Copa em que Maradona se superou
O México havia feito Copa memorável em 70 e tinha tudo para
fazer Mundial catastrófico em 86,
mas deu conta do recado. O país
herdou a organização da Colômbia, que seria sede, mas abdicou
com sua crise financeira. Os mexicanos tiveram pouco tempo para
se preparar e enfrentaram terremotos em 85. No papel, fica acertada só uma fase de grupos, com
mata-mata a partir das oitavas.
A campeã Itália cai no grupo da
Argentina de Maradona, em seu
auge. Os times empatam, e o melhor jogador do mundo na época
faz um de seus belos gols no Mundial. Em outra chave, Alemanha e
Uruguai sofrem nas mãos da Dinamarca, apelidada de "Dinamáquina" pela grande movimentação, lembrando a Holanda de 74.
Mas, se fizeram 6 a 1 no Uruguai na fase inicial, os dinamarqueses caíram logo nas oitavas
ante a Espanha por 5 a 1. O Brasil
viu caminho fácil até as quartas-de-final, quando teve encontro fatídico com a ótima geração francesa dos anos 80. Quase toda a fase de mata-mata no México produziu jogos ótimos, como o duelo
entre brasileiros e franceses, o
Bélgica 4 x 3 União Soviética e o
Argentina 2 x 1 Inglaterra. Maradona marcou os dois gols mais famosos das Copas, um de mão e
outro driblando vários rivais. Na
semifinal contra a Bélgica e na decisão contra a Alemanha, brilhou
de novo e deu o bicampeonato ao
seu país praticamente sozinho. |
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