São Paulo, domingo, 31 de janeiro de 2010

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ESPECIALIZAÇÃO

Cursos se moldam segundo demandas do mercado

Experiência profissional ajuda a definir se fazer um MBA é boa idéia

Rodrigo Capote/Folha Imagem
MUDANÇA DE ARES
Fabiano Facó atuou por mais de dez anos em grandes companhias de tecnologia de informação, mas decidiu mudar. De olho em questões ambientais, fez uma especialização de gestão na área e agora presta consultoria para empresas e tem um blog sobre o tema.

NATALIE CATUOGNO CONSANI
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Para quem projeta uma carreira voltada ao mundo empresarial, especialmente em áreas gerenciais não técnicas, é consenso entre especialistas que o aprimoramento mais adequado é a especialização.
No grupo dessa pós lato sensu estão as que têm, em média, dois anos de duração e a maioria dos MBAs (Master in Business Administration).
Todos eles, conforme define o MEC (Ministério da Educação), devem ter, no mínimo, 360 horas de aulas.
As demais especializações, em geral, diferenciam-se do MBA por terem carga horária menor e por abrangerem um leque maior de áreas do conhecimento. Por isso são considerados boa opção para quem se formou há pouco tempo.
Já o MBA é voltado a conceitos de administração e a alguns temas correlatos, como marketing e finanças.
Ele é direcionado a profissionais que já têm alguma experiência no mercado, dizem especialistas, embora o tempo médio de carreira dos alunos desses cursos esteja caindo, explica Edson Crescitelli, diretor acadêmico de pós da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing).
Boas escolas de MBA costumam exigir de três a cinco anos de atuação profissional -alguns deles, de preferência, em posições de gerência.

Olho na qualidade
Como as instituições credenciadas no MEC podem criar especializações sem informá-lo -e geralmente o fazem no ritmo das demandas do mercado-, é preciso avaliar bem o curso antes de se matricular.
Os novos cursos devem cumprir o regimento do órgão que define os critérios para a oferta. Além da carga horária mínima, há exigências como ter metade do corpo docente composto por mestres ou doutores -os outros 50% precisam ter especialização. A instituição só pode aceitar alunos que já tenham concluído a graduação.
É preciso, ainda, informar-se bem sobre a escola para checar sua reputação na área em que oferece cursos e se tem tradição no ensino dessa modalidade.
A grade curricular também merece atenção, pois pode esclarecer se a especialização escolhida atenderá a suas necessidades profissionais.
"O profissional tem de buscar uma evolução contínua", completa Fernando Mantovani, diretor da consultoria Robert Half.


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