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ESPECIAL
Israel 1948/1998
Niels Andreas/Folha Imagem
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Cartazes na rua Dizengoff, principal rua de Tel Aviv
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O Estado judeu chega aos 50 anos, e os palestinos se aproximam da criação de seu país. No Oriente Médio, conflito religioso substitui a ameaça de novas guerras
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JAIME SPITZCOVSKY
enviado especial ao Oriente Médio
Há 50 anos, o líder do movimento sionista, David Ben
Gurion, proclamava a independência de Israel. A fundação do país encerrava uma
ambição cultivada havia séculos pelos judeus na Diáspora e
iniciava uma nova fase de
guerras no Oriente Médio.
Para os palestinos, o surgimento do novo Estado significava a ponta-de-lança de uma
invasão estrangeira.
O ataque árabe e ações de
forças judaicas mergulharam
a região numa espiral de violência que sobrevive até hoje.
O processo de paz iniciado em
93 enfrenta os percalços de
um conflito alicerçado em
tempos bíblicos.
Israel construiu uma economia moderna e uma sociedade democrática, manchada
pelos problemas enfrentados
por seus cidadãos árabes. O
país também carrega o peso
de tensões provocadas por
diferenças entre religiosos e
seculares, entre judeus de diferentes origens.
Os palestinos caminham rumo a seu Estado. Os países
árabes da vizinhança gradualmente aceitam a existência do
Estado judeu. Mas, assim como Israel, enfrentam o crescente desafio do extremistas
religiosos.
Segundo o calendário lunar
judaico, o aniversário da independência cai, em 1998, no
dia 30 de abril. Ao completar
50 anos, Israel crava mais
uma marca na turbulenta história do Oriente Médio.
O jornalista Jaime Spitzcovsky e o fotógrafo Niels Andreas viajaram durante 16 dias por Israel, territórios palestinos, Líbano, Egito e
Jordânia
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