São Paulo, quinta, 23 de abril de 1998

Próximo Texto | Índice

ESPECIAL Israel 1948/1998

Niels Andreas/Folha Imagem
Cartazes na rua Dizengoff, principal rua de Tel Aviv



O Estado judeu chega aos 50 anos, e os palestinos se aproximam da criação de seu país. No Oriente Médio, conflito religioso substitui a ameaça de novas guerras


JAIME SPITZCOVSKY
enviado especial ao Oriente Médio

Há 50 anos, o líder do movimento sionista, David Ben Gurion, proclamava a independência de Israel. A fundação do país encerrava uma ambição cultivada havia séculos pelos judeus na Diáspora e iniciava uma nova fase de guerras no Oriente Médio.
Para os palestinos, o surgimento do novo Estado significava a ponta-de-lança de uma invasão estrangeira.
O ataque árabe e ações de forças judaicas mergulharam a região numa espiral de violência que sobrevive até hoje. O processo de paz iniciado em 93 enfrenta os percalços de um conflito alicerçado em tempos bíblicos.
Israel construiu uma economia moderna e uma sociedade democrática, manchada pelos problemas enfrentados por seus cidadãos árabes. O país também carrega o peso de tensões provocadas por diferenças entre religiosos e seculares, entre judeus de diferentes origens.
Os palestinos caminham rumo a seu Estado. Os países árabes da vizinhança gradualmente aceitam a existência do Estado judeu. Mas, assim como Israel, enfrentam o crescente desafio do extremistas religiosos.
Segundo o calendário lunar judaico, o aniversário da independência cai, em 1998, no dia 30 de abril. Ao completar 50 anos, Israel crava mais uma marca na turbulenta história do Oriente Médio.


O jornalista Jaime Spitzcovsky e o fotógrafo Niels Andreas viajaram durante 16 dias por Israel, territórios palestinos, Líbano, Egito e Jordânia




Próximo Texto | Índice



Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita do Universo Online ou do detentor do copyright.