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Pacaembu não está em liquidação, diz secretário de Esporte

POLÍTICA
Projeto prevê modernização e concessão do estádio, que gera deficit anual de cerca de R$ 1 milhão

LUCAS REIS DE SÃO PAULO

O mais charmoso estádio da cidade ganhou sobrevida, mas seus grandes jogos estão com os dias contados.

Andres Sanchez, ex-presidente do Corinthians, disse que o clube só jogará no Itaquerão a partir de fevereiro de 2015. O Palmeiras contará com sua nova arena, no mais tardar, em março de 2014.

Até lá, o Paulo Machado de Carvalho, ou Pacaembu, será a casa de ambos. Depois disso, seu futuro é nebuloso.

"Nenhum movimento em relação ao Pacaembu será feito sem uma mesa de negociações", disse o secretário municipal de Esportes, Celso Jatene (PTB).

À Folha o ex-vereador e chefe da pasta disse quais são os planos para o estádio e quais são os projetos para a área esportiva na cidade.

PACAEMBU

Não acho que ele vá virar um elefante branco. Corinthians, Palmeiras e São Paulo terão novos estádios que vão comportar uma quantidade grande de shows. O Pacaembu será muito útil nesses momentos.

Eu já passei ao prefeito [Fernando] Haddad [PT] um projeto para, nos próximos seis anos, modernizar o Pacaembu sem alterar as características.

Pensamos em uma possível presença de um parceiro, mas que teria que comprovar R$ 350 milhões, R$ 400 milhões para investir no estádio. Se for para pintar por fora e reformar o banheiro, eu mesmo o faço.

Caso não apareçam parceiros, estamos nos preparando para não deixá-lo se deteriorar. Estudamos a possibilidade da realização de outros eventos além do futebol, como o UFC.

O Pacaembu é deficitário, arrecada cerca de 80% do que precisaria, por ano. Em 2012, custou R$ 5 milhões em manutenção, e arrecadou R$ 4 milhões. É um patrimônio da cidade, não está em liquidação e não ficará abandonado.

ORÇAMENTO

Chega próximo a R$ 300 milhões anuais. Não é suficiente. Estamos lutando, com o Legislativo, para aumentar o percentual [do orçamento] de 0,8% para 1,5%, que ainda não seria suficiente, mas muito mais dentro da realidade da cidade.

METAS DA GESTÃO

Após a Virada Esportiva, que será em 21 e 22 de setembro, vamos desenvolver um programa chamado Revirando a Virada, que é a prática de esportes por 24 horas em todos os finais de semana, a princípio em 31 pontos da cidade.

Em relação aos centros olímpicos, temos dois programas: um prevê ampliação e modernização do Centro Olímpico do Ibirapuera. O outro é a construção de uma unidade de alto rendimento na zona leste da cidade, provavelmente em parceria com a Fiesp. Temos um programa chamado Rede Olímpica, que é a transformação de quatro centros esportivos, mas não serão de alto rendimento, e, sim, de iniciação e desenvolvimento.

Vamos construir cinco ginásios poliesportivos com infraestrutura total, em cinco pontos da cidade para iniciação e desenvolvimento esportivo.

Pretendemos construir um parque de esportes radicais, ainda sem local definido. E revitalizar 50 equipamentos esportivos, entre os CDC (Centro Desportivo da Comunidade) e os clubes-escola.

CICLOFAIXAS

Cuidamos apenas da ciclofaixa de lazer, que funciona de domingo. Nossa ideia não é ampliar, mas melhorar a qualidade dos serviços. A ciclofaixa foi ampliada muito mais rapidamente do que deveria.

CORRIDAS DE RUA

Há várias corridas na cidade, mas não existem em alguns bairros. Temos um programa de corrida popular com 23 etapas em bairros onde não há corrida, com presença de público de 2.500 a 5.000 pessoas.


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