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Juca Kfouri

A Fifa está feliz

Às vésperas de fazer a Copa do Mundo mais rentável da história, a Fifa simula alegria

CINCO BILHÕES de dólares é o que se projeta que a Fifa lucrará com a Copa no Brasil. Mais de 35% acima do que ganhou no Mundial de 2010 e 110% a mais do que em 2006.

Os números são da consultoria BBO, publicados recentemente e não contestados pela entidade.

Mas a Fifa nega que tenha havido uma troca de comando em seu escritório, como aqui informado na última segunda-feira: "Estamos muito satisfeitos com as instalações do Riocentro", informa comunicado recebido pela coluna.

"Sobre a nota que menciona a chegada de Ron DelMont, gostaria de ressaltar que sua chegada não tem nenhuma relação com a mudança da Fifa e do COL para o Riocentro. Fulvio (Danilas) continua administrando o escritório, mas a chegada de Ron (...) significa que estamos nos aproximando da competição. Ron tem larga experiência tanto em Jogos Olímpicos como na Copa do Mundo, tendo sido o chefe do escritório da Fifa na África do Sul. Seu papel é realmente acima do de Fulvio, como diretor-geral, mas seu foco é totalmente voltado aos aspectos de organização do evento propriamente dito, pelo lado da Fifa. Sua interação é com Ricardo Trade, que desempenha um papel equivalente por parte do COL."

Recordando: Trade, o Baka, de bacalhau, que até fisicamente lembra Chacrinha, foi indicado a Ricardo Teixeira para o COL por Danilas, e a mudança do COL para o Riocentro não só atrasou mais de um ano como reforçou a demissão da então diretora de planejamento, Fernanda Pizzi, que nada planejou, ela que foi indicada por Joana Havelange.

Mas, diante de uma perspectiva de lucro tão apetitoso, é natural que a Fifa se comporte como algodão entre cristais e negue em público aquilo que a incomoda, e muito, privadamente.

Basta dizer que o COL já praticamente esgotou seu orçamento.

Segundo representantes nas sedes da Copa, os escritórios em cada uma delas estão comprometidos e podem ser suspensos.

Na área de segurança, os cortes chegaram a tal ponto que uma onda absurda de furtos acontece dentro do COL, nas barbas do chefe do setor, Hilário (é ou não o país da piada pronta?) Medeiros, ex-polícia federal e ex-guarda-costas de Lula.

O COL impressiona pelo entra e sai de funcionários e tem um monte deles espalhados pelo Rio.

Daí não surpreender que Trade se diga surpreso quando informado de que o estádio de Brasília sofrerá novo atraso, tal é o descontrole que fez do COL um caos.

Fontes nas diversas sedes também garantem que o atendimento à imprensa mundial na Copa das Confederações será precário e que o material utilizado na maioria dos estádios é de segunda, o que poderia ser visto como maldade não fosse a recente interdição do Engenhão.

Ah, sim, o chefe dessa bagunça se chama José Maria Marin.


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