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Palmeiras

Cartolas se contradizem sobre cortes no clube

Roberto Frizzo e César Sampaio batem cabeça

LUCAS REIS
DE SÃO PAULO

O assunto era o mesmo: o corte de funcionários. Mas Roberto Frizzo, vice de futebol, e César Sampaio, gerente de futebol, a dez metros um do outro se contradiziam ao tentar explicar o caso.

Frizzo admitiu que houve pressão política interna para as demissões dos cinco assessores de imprensa, além do gerente administrativo, Sérgio do Prado, e o advogado do clube, André Sica.

"Já era um projeto que a gente vinha sendo cobrado desde eleito. A assessoria vivia ameaçada, sentindo pressão contrária. O Sérgio também sentia pressão, sentia a angústia de pressões para a saída dele", contou Frizzo.

Ao lado, sem ouvir Frizzo, Sampaio dava sua versão.

"A resposta que eu recebi do presidente foi pela contenção de gastos. Eles me passaram isso. Neste primeiro momento, vamos ter que acumular funções, se desdobrar para assumir as funções que o Sérgio fazia muito bem", declarou o novo cartola.

Frizzo contou que o clube já busca novos profissionais; Sampaio disse o contrário. "Nem sei se vai vir outra assessoria de imprensa, e no lugar do Sérgio vamos nos virar nós mesmos."

Frizzo revelou que a decisão foi tomada após o time se livrar do rebaixamento. "Estávamos esperando passar o risco, e decidimos que tínhamos que começar logo 2012."

Sampaio foi contratado recentemente para cuidar do futebol. "Não é contenção de gastos. O Sampaio está chegando agora e deve estar se ambientando", disse Frizzo.

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