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Última chance

No GP Brasil, prova derradeira da temporada, Bruno Senna tenta impressionar sua equipe, a Renault, para assegurar uma vaga no grid do Mundial de 2012

TATIANA CUNHA
DE SÃO PAULO
Adriano Vizoni/Folhapress
Box da Renault, a equipe do brasileiro Bruno Senna, em Interlagos
Box da Renault, a equipe do brasileiro Bruno Senna, em Interlagos

A chance para Bruno Senna surgiu de repente, no meio do ano. Piloto reserva da Renault, o brasileiro foi alçado a titular na vaga de Nick Heidfeld para tentar melhorar o desempenho do time.

Sete provas e dois pontos depois, Bruno tem, neste final de semana, no GP Brasil -última prova do ano-, sua chance derradeira para mostrar serviço. Sem contrato para 2012, o brasileiro recebeu ontem uma notícia que aumenta suas possibilidades de permanecer na Renault.

A equipe anunciou que não conta com Robert Kubica, ainda considerado titular da posição, para o começo do próximo Mundial. O polonês, vítima de um grave acidente em fevereiro, recupera-se das lesões sofridas e não estará em condições de competir.

"Estamos todos tristes com a notícia, mas Robert tomou uma decisão muito madura e agiu pensando nos interesses da Renault", afirmou Eric Boullier, chefe da escuderia.

Ontem, em evento promovido pelo time em São Paulo, o brasileiro tentou minimizar a importância da novidade. "Para mim, não muda muita coisa porque já estou fazendo o que posso para continuar na equipe e mostrar para outros times também que mereço estar na F-1", disse.

"Sei que não vai ser fácil manter esta vaga, mas estou trabalhando não só na pista como também buscando parcerias para fechar esse acordo", completou Bruno, que ao assumir o posto de titular da Renault, em agosto, levou consigo três patrocinadores.

Mas, apesar da saída de Kubica do cenário para 2012, o brasileiro ganhou, no último GP, um "concorrente oficial", Romain Grosjean, que já teve uma chance na equipe no lugar de Nelsinho Piquet.

Terceiro piloto da Renault e atual campeão da GP2, Grosjean ganhou nova oportunidade ao ser escalado para um treino livre em Abu Dhabi e outro em Interlagos, amanhã. A seu favor, conta o fato de ser francês.

"Eu e o Romain somos os pilotos que estamos mais perto da vaga, mas tenho certeza que vai ser uma competição acirrada, porque a Renault já foi uma equipe vencedora e tem potencial para voltar a ser", afirmou.

Entre estes concorrentes estão Adrian Sutil, Kimi Raikkonen e Rubens Barrichello.

Meses atrás, o brasileiro da Williams procurou saber se a Renault teria interesse nele. Apesar de resposta positiva inicial, o contato esfriou.

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