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Fifa

Blatter fica acuado por polêmica do racismo

Cartola se diz ferido por críticas sofridas

DE SÃO PAULO

O presidente da Fifa, Joseph Blatter, mostrou-se ontem acuado por conta das polêmicas envolvendo a entidade, principalmente a questão do racismo no futebol.

A nova onda de ataques foi desencadeada quando o dirigente declarou não existir racismo no esporte. Para ele, ofensas dessa natureza em jogos poderiam ser resolvidas com um aperto de mão.

Jogadores, cartolas e políticos, muitos da Inglaterra, passaram a criticar Blatter e até a pedir sua renúncia.

Ontem, o presidente da Fifa mostrou ter sentido os ataques. Em congresso da associação asiática, na Malásia, exibiu olhar nervoso, movimentou-se com impaciência e até bateu num microfone.

"Eu estou machucado com esses comentários porque tocaram minha consciência e a minha determinação de lutar contra o racismo", afirmou.

Em seguida, Blatter tentou encerrar o assunto.

"Se alguém ainda acha que eu sou racista, desculpe dizer, mas estou trabalhando há praticamente 37 anos na Fifa... Não há racismo, nada. Esse assunto para mim está acabado. Nós seguimos em frente", disse o cartola, lembrando ter pedido desculpas.

Outro desconforto para Blatter foi o fato de o ex-presidente da associação asiática Mohamed bin Hammam, seu opositor, ter sido expulso da Fifa por corrupção. O qatariano recorreu à Corte Arbitragem do Esporte.

"Não vou comentar decisão do nosso comitê [de ética]", declarou Blatter, que felicitou o novo presidente interino: o chinês Zhang Jilong.

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