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Bruno recebe apoio da diretoria após falha
PALMEIRAS
Clube vê frango como fatalidade e destaca boas atuações
Assim como a histórica goleada por 6 a 2 sofrida para o Mirassol pelo Paulista, em março, o frango sofrido pelo goleiro Bruno anteontem foi tratado como uma fatalidade dentro do Palmeiras.
Jogadores, comissão técnica e diretoria saíram prontamente em defesa do goleiro de 28 anos, revelado nas categorias de base clube.
O Palmeiras é historicamente conhecido por formar bons arqueiros, mas nesta temporada foi buscar Fernando Prass no Vasco.
"É um jogador que tem dado muitas alegrias ao clube, vide as atuações dele na Libertadores. É um garoto exemplar, nunca pisou na bola conosco", disse o diretor-executivo do clube, José Carlos Brunoro.
Bruno não segurou um chute fraco, quase um recuou, do atacante Riascos, aos 27 min do primeiro tempo. O gol abalou todo o time, que fez uma má partida e acabou perdendo dos mexicanos por 2 a 1 diante de mais de 35 mil torcedores no Pacaembu.
"Fiquei triste, abalado. É difícil chegar ao final do jogo e você não sabe onde colocar a cara porque decepciona os companheiros. Mas a minha cabeça estará sempre em pé. Continuarei fazendo o meu trabalho. Tenho a confiança de muita gente que é importante para mim", disse o goleiro após a partida.
"No primeiro jogo, Bruno foi o melhor jogador do nosso time", disse o técnico Gilson Kleina ontem. "É um menino que, pela identidade que tem com o Palmeiras, sente muito mais. Mas a gente sabe do seu potencial. Temos de crescer com os erros."
Mesmo sendo o titular da meta alviverde na conquista da Copa do Brasil, em julho de 2012, Bruno não despertava confiança na comissão técnica, que, logo após o rebaixamento, pediu a contratação de Fernando Prass.
No dia 21 de abril, na partida contra o Ituano, Prass sentiu uma lesão no ombro esquerdo que o tirou de combate por até oito semanas. Naquele jogo, Bruno falhou nos dois gols da derrota por 2 a 1. Ele se recuperou com duas boas exibições ante Santos e Tijuana até o desastroso frango capital de terça.
