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Brasília inaugura estádio com falhas dentro e fora do campo

2013/2014 Presidente usa evento para criticar 'pessimistas de plantão'

BRENO COSTA DE BRASÍLIA

O estádio Mané Garrincha, em Brasília, recebeu ontem seu primeiro jogo, com acesso parcial da torcida, mas, ainda assim, apresentando problemas de todo o tipo.

Dentro de campo, o Brasiliense deu a primeira volta olímpica ao bater o Brasília por 3 a 0. Romarinho, filho do deputado e ex-jogador Romário, fez um dos gols do jogo.

Fora de campo, muitos problemas. Pela manhã, a presidente Dilma Rousseff inaugurou simbolicamente o estádio e criticou os "pessimistas de plantão", que apostavam que a arena não ficaria pronta a tempo da Copa das Confederações.

A menos de um mês para a abertura da torneio, que o estádio sediará, a obra, que já custou R$ 1,2 bilhão, definitivamente não está pronta.

Nem mesmo a tribuna de imprensa, onde haverá espaço para mais de 260 profissionais trabalharem, foi aberta.

Vários torcedores com ingressos numerados tiveram que ser alojados em outros locais, para garantir o espaço improvisado à imprensa.

No gramado --que, como a Folha revelou, deverá ser trocado para a Copa do Mundo, acarretando um gasto extra de R$ 4,5 milhões-- havia muita areia para corrigir defeitos e tentar tapar buracos.

Havia no estádio cerca de 15 mil espectadores, sendo que muitos deles só conseguiram entrar na arena depois de o jogo iniciado, por conta das longas filas que se formaram nos portões de acesso.

Depois do jogo, à noite, outra: não havia iluminação ao redor do estádio. Os refletores estavam apagados.

A reportagem teve acesso à parte subterrânea do estádio, nos acessos aos vestiários. Há entulho, sujeira por toda parte, e até goteiras ao lado de onde ficam os ônibus que trazem os jogadores das equipes. Os pontos positivos foram a segurança, a iluminação e o sistema de som.


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