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Juca Kfouri

Tetra não, 27 vezes sim!

Só faltava o Timão entre os grandes para impedir que o Santos igualasse o feito do Paulistano

O PRIMEIRO foi o Palmeiras, em 1963, que impediu que a máquina santista do Rei Pelé conquistasse o inédito tetracampeonato estadual no profissionalismo.

O segundo foi o São Paulo, que repetiu a maldade em 1970. Agora chegou a vez do Corinthians, com o requinte de fazê-lo na Vila Belmiro.

Depois de ficar em quinto lugar na primeira fase do Paulistinha, o Corinthians fez o que precisava na fase final. Certamente os corintianos trocariam seu 27º Paulista pela vaga nas quartas de final da Libertadores, mas essa possibilidade virou passado e resta olhar para o futuro.

Mais uma vez o Corinthians criou chances para ganhar do Santos com folga, não fossem as três bolas nas traves santistas e os gols cara a cara desperdiçados por Romarinho e Alexandre Pato. Um Neymar sozinho, por mais elétrico que estivesse, não poderia fazer mais do que fez, desassistido por André num time esforçado, mas decadente.

Aos novos velhos e maiores campeões paulistas há um futuro sem Paulinho, que se decidirá entre a oferta para ganhar € 3 milhões por ano na Inter italiana ou € 5 milhões no Shakhtar ucraniano, que oferece € 20 milhões ao clube e um contrato de cinco anos ao jogador.

No sábado que vem, já pelo Brasileirão, o adversário será o campeão carioca 20 vezes, o Botafogo, sem se falar na Copa do Brasil e na Recopa Sul-Americana, cujo valor está quase todo no adversário, o São Paulo.

Que o Corinthians pode tudo, pode. Poderia até ter virado as costas para a Libertadores, o que evitaria o sentimento de impotência e injustiça produzido pela camarilha representada por Amarilla.

Sim, é passado, repita-se, mas se nada for feito a sério, se repetirá no futuro. Tão certo como é certo que se os moribundos Estaduais não mudarem, ou acabarem, logo mais a Fiel comemorará o 30º título.

Quem sabe ganhando o tetracampeonato, que já lhe escapou também três vezes, duas delas ainda no amadorismo, que só teve o Paulistano como dono da façanha.

Em 1925, graças ao São Bento da capital; em 1931 por causa do São Paulo da Floresta e, em 1940, por intervenção do Palestra Itália.

Só o Santos não participou dessas quebras, embora se possa perguntar: São Bento e São Paulo são o quê?

CORREÇÃO

Nenhum "pessimista de plantão" disse, como disse Dilma Rousseff a "eles" se referindo, que os estádios não ficariam prontos para as Copas.

O que os críticos, que têm a preocupação de relatar os fatos como os fatos são, sempre disseram é que haveria atrasos e superfaturamentos. Exatamente como está acontecendo.

E que boa parte dos estádios virarão elefantes brancos. Exatamente como acontecerá. O inacabado Mané Garrincha, mas aberto anteontem, é um deles. Os estádios de Cuiabá, Manaus, Natal e, provavelmente, Recife são os outros.


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