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Tragédias motivam reforma em circuito
F-1 DE SÃO PAULO
As mortes ocorridas neste ano em Interlagos apressaram a FIA (Federação Internacional de Automobilismo) a solicitar mudanças no autódromo que abriga a F-1. O diretor de corridas da entidade, Charlie Whiting, anunciou que grandes obras devem ser feitas para a prova brasileira do ano que vem. "Queremos uma nova entrada dos boxes e uma maior área de escape na última curva, mas isso é um trabalho grande, que exigirá demolir arquibancadas fixas", disse o dirigente ao site da FIA. O trecho citado por Whiting, a Curva do Café, foi onde ocorreram 2 das 3 mortes na pista neste ano. O fotógrafo João Lisboa morreu em fevereiro após acidente numa corrida de moto. Em abril, Gustavo Sondermann, da Copa Montana, morreu após rodar e ser acertado por outros carros. "Obviamente, isso [as mortes] precipitou um pouco a observação mais cuidadosa por parte da FIA", afirmou o administrador do autódromo de Interlagos, Chico Rosa. Lisboa e Sondermann não foram as primeiras vítimas na Curva do Café. Em 2007, Rafael Sperafico, da então Stock Light, hoje Copa Montana, morreu em um acidente parecido ao de Sondermann. O histórico de acidentes continua na F-1. Em 2003, Mark Webber, então na Jaguar, acidentou-se ali. Fernando Alonso pegou uma roda de Webber e bateu no muro, o que causou o fim do GP. "Por Interlagos ser uma pista antiga, há menos área de escape e trechos mais estreitos, mas não é mais perigosa do que Mônaco", declarou o piloto espanhol ontem. Apesar de as obras preverem a demolição de arquibancadas, Rosa afirmou que isso não significa perda de capacidade de público ao circuito. "As novas arquibancadas podem ser mais altas." Sem a nova área de escape, Interlagos abriga hoje, a partir das 10h, os primeiros treinos livres do GP Brasil. - Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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