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Craque encerra de helicóptero sua maratona

MARTÍN FERNANDEZ SÉRGIO RANGEL ENVIADOS ESPECIAIS A GOIÂNIA

Na seleção, Neymar é mais um. Na seleção, Neymar vai descansar. Na seleção, Neymar não vai se expor tanto. Tudo isso foi dito quando o time se reuniu na semana passada e começou a treinar para a Copa das Confederações.

Até agora, a tal blindagem não funcionou. Ontem, Neymar viajou por cerca de 12 horas de avião entre Barcelona e Brasília.

Lá, pegou um helicóptero até o aeroporto de Goiânia. Entrou num carro e, sem passar pelo hotel, foi direto ao CT do Goiás, onde a seleção já treinava.

Neymar participou da roda de bobinho por poucos minutos, correu em volta do campo e voltou para o hotel, enquanto o time fazia treino tático.

Tudo isso no dia seguinte à maratona a que foi submetido em Barcelona --fez exames médicos, assinou contrato, foi apresentado a mais de 50 mil torcedores, fez embaixadinhas e deu entrevistas.

As exigências ao maior astro da seleção não são apenas fora de campo.

No domingo, Neymar havia atuado durante 90 minutos no empate em 2 a 2 com a Inglaterra. Foi o único entre meio-campistas e atacantes que não foi substituído, foi o que mais finalizou, o que mais driblou e o mais caçado.

Ontem, o lateral direito Daniel Alves, segundo jogador mais experiente do grupo, afirmou que "a seleção brasileira é pesada demais para Neymar carregar sozinho".

"Eu já falei isso para ele. Neymar tem que ser para o Brasil o que Messi é para o Barcelona: o diferente, não o único responsável."


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