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Japão vai fugir de maratona aérea no Brasil

2014
Primeira seleção classificada para a Copa busca opções de CTs espalhados pelo país para viajar pouco

RAFAEL REIS DE SÃO PAULO

Primeira equipe a se classificar em campo para a Copa de 2014, o Japão vai priorizar a duração dos seus deslocamentos na hora de escolher a sede dos seus treinos.

A Folha apurou que a ideia da JFA (Associação Japonesa de Futebol) é evitar que a seleção gaste mais que uma hora e meia no trajeto aéreo entre sua base e o local de jogo.

Os nipônicos selaram ontem a vaga para o Brasil em um empate dramático com a Austrália por 1 a 1, em Saitama, a duas rodadas do fim das eliminatórias da Ásia.

O gol que carimbou o passaporte japonês para o quinto Mundial consecutivo foi marcado por Keisuke Honda, do CSKA Moscou, de pênalti, aos 46 min da etapa final.

Agora, o Japão deve esperar pelo menos até o sorteio dos grupos da Copa, em dezembro, para definir a localização do seu QG em 2014.

O Japão já enviou representantes para conhecer CTs habilitados pela Fifa em pelo menos quatro Estados: São Paulo, Santa Catarina, Espírito Santos e Alagoas.

Em São Paulo, terra de numerosa colônia japonesa, os asiáticos visitaram Mogi das Cruzes, Campinas, Águas de Lindoia e Bragança Paulista.

"Eles só pediram algumas mudanças nos campos. Querem que pelo menos um deles tenha o tamanho dos dos jogos para a Copa", disse o ex-zagueiro Oscar, dono do CT de Águas de Lindoia.

Mas, se o Japão cair no Grupo G, por exemplo, que tem cinco dos seis jogos concentrados nas regiões Norte e Nordeste, ficar em São Paulo deve ser plano abandonado.

Por isso, dirigentes da JFA visitaram Maceió em junho do ano passado. Por razões semelhantes, também iniciaram negociações com sedes fixadas no Espírito Santo.

Já a possibilidade de ir para Santa Catarina e treinar na Ressacada, estádio do Avaí, nasceu da aproximação entre o clube e os japoneses depois do terremoto e do desastre nuclear na usina de Fukushima, no Japão, em 2011.

O clube já recebeu garotos de Fukushima para treinar na base e enviou técnicos para darem clínicas de futebol. Em troca, a JFA visitou a Ressacada e mantém contato com o Avaí para usar as instalações do time em 2014.


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