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'Europeu', Japão tenta se manter vivo diante da renovada Itália

Duelo de técnicos compatriotas pode culminar na queda da seleção asiática e garantir a classificação da Azzurra

DE SÃO PAULO

O Japão tenta se manter vivo na Copa das Confederações hoje diante da Itália, às 19h, na Arena Pernambuco. Para isso, contará com a ajuda de um veterano italiano.

Alberto Zaccheroni, 60, assumiu a seleção em setembro de 2010, conseguiu o título asiático e a vaga na Copa do Mundo, mas será a primeira vez que irá encarar sua pátria.

O treinador, que tem passagem pelos três grandes clubes do país, tornou-se o primeiro italiano a dirigir a seleção nipônica, acostumada a comandantes estrangeiros.

A partir dos anos 90, quando abriu suas portas definitivamente para outras nacionalidades, o Japão foi comandado por cinco técnicos de fora, incluindo Falcão e Zico.

No entanto, o perfil de Zaccheroni é associado à velha guarda de treinadores na Itália e no futebol, ou seja, da turma que prioriza a defesa, prefere retrancas e geralmente triunfa com poucos gols.

Na estreia contra o Brasil, quando perdeu por 3 a 0, o Japão finalizou seis vezes, segundo o Datafolha, contra quatro do Brasil, que foi mais preciso na hora de anotar.

A seleção japonesa, de fato, costuma atacar pouco e anotar poucos gols, mas o resultado contra o Brasil foi incomum na era Zaccheroni.

O Japão faz em média 1,8 gol por jogo e sofre 0,7. Foram 36 jogos com o italiano no comando. O curioso é que oito dos 23 convocados jogam no futebol alemão, uma das escolas badaladas do futebol moderno, como a Espanha.

Mas o técnico citou, quase um mês antes da Copa das Confederações, a Juventus como referência e disse que gostaria que sua equipe atuasse como o time de Turim.

Atual bicampeã no país, a Juventus teve a melhor defesa do Italiano, com 24 gols, e o terceiro melhor ataque, com 71. Mas seu futebol vitorioso não é usado nem pela Itália.

Cesare Prandelli, 55, na esquadra "azzurra" desde julho de 2010, é visto como um técnico moderno. Utiliza um sistema de jogo semelhante ao da Espanha e da Alemanha.

A favor de Prandelli estão os resultados. Ele comanda uma renovação na equipe pós-Copa-2010 e, mesmo assim, conseguiu ir à final da Eurocopa-2012. Foi vice.

"O Japão tem um treinador muito bom. Eles vão saber usar muito bem as qualidades de seus jogadores. Têm um comprometimento muito forte", disse Prandelli.

"Não penso individualmente. Penso no Alberto [Zaccheroni], que consegue armar a equipe bem", acrescentou.

Hoje, para evitar uma eliminação precoce, Zaccheroni terá de armar o Japão de maneira mais ousada para buscar a vitória. Já Prandelli pode sacramentar a classificação da Itália de forma antecipada, com um triunfo.


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