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PVC na Copa

Os donos da casa

O Uruguai sediou uma vez a Copa do Mundo e sete vezes a Copa América. Também recebeu seus adversários no Mundialito de 1981. Ganhou todos os torneios como dono da casa.

O retrospecto é melhor do que de seus vizinhos e nisso os uruguaios também têm parcela de responsabilidade.

A Argentina sediou oito vezes a Copa América, ganhou cinco e perdeu três, todas para o Uruguai.

Lembre que a Celeste não jogou a Copa do Mundo de 1978. Da Copa de 50, não é preciso falar.

Ao mesmo tempo em que Felipão afirma ser vantagem jogar como anfitrião apenas se a torcida incentivar, o treinador uruguaio, Oscar Tabárez, diz que seu time sabe atuar como visitante.

É aí que mora o perigo.

Desde o retorno de Tabárez à seleção celeste, houve três encontros contra os donos da casa em competições oficiais.

Nas três, o Uruguai eliminou os anfitriões.

Ganhou da Venezuela nas quartas de final da Copa América de 2007, venceu a África do Sul na primeira fase da Copa do Mundo e eliminou a Argentina nos pênaltis nas quartas de final da Copa América 2011.

Felipão ouviu essa estatística. Não se incomodou.

"Trabalhei contra o Tabárez apenas uma vez num amistoso: Cagliari x Grêmio. O jogo estava pegando e nós dois ficávamos conversando do lado de fora do campo. Ele é uma pessoa sensacional!", elogiou.

De todo o excelente retrospecto do Uruguai e de Tabárez no campo do adversário, um vacilo apenas no currículo. Campeões mundiais em 1950 no Maracanã, os uruguaios não conseguiram vencer o Brasil em território brasileiro em quatro Copas Américas organizadas aqui.

A última delas, em 1989, teve a decisão em 16 de julho no Maracanã, aniversário do Maracanazo.

Oscar Tabárez era o treinador do Uruguai naquela partida, em sua primeira passagem pelo cargo. Perdeu por 1 x 0, gol de Romário.

Não vai ser um jogo fácil. Nunca é contra o Uruguai, principalmente contra um time formado há sete anos com o mesmo treinador.

O Uruguai envelheceu e piorou depois da conquista da Copa América de 2011.

Mas é forte. "E sabemos jogar como visitantes", disse Tabárez na entrevista coletiva depois da partida contra o Taiti.

Evitar que a Celeste cresça por ter a torcida contra si é importante. Isso se faz com bom futebol, convincente o suficiente para evitar vaias no Mineirão, como as de abril contra o Chile ou as de 2008 contra a Argentina.

O Uruguai também tem problemas jogando no Brasil.

São 32 clássicos disputados aqui e a Celeste só venceu cinco.

A última derrota aconteceu em 1992, em Campina Grande. A penúltima... 1950!


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