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Pedro só vira artilheiro pela Espanha

Atacante, que faz poucos gols no Barcelona, se torna trunfo ofensivo na semifinal contra Itália

RAFAEL REIS DE SÃO PAULO

Pedro não é centroavante, não tem a categoria dos grandes goleadores e nunca foi artilheiro de nenhum torneio na carreira. Mas com a camisa da Espanha, o jogador do Barcelona se transforma.

O camisa 11 está a dois gols de tomar de David Villa, o artilheiro da história da seleção, o posto de maior goleador da equipe campeã mundial em uma só temporada.

Nos últimos 12 meses, Pedro jogou 11 vezes pela "Roja" e fez 11 gols, o último na estreia na Copa das Confederações --2 a 1 sobre o Uruguai.

A média do atacante é superior a do recordista Villa, seu companheiro no clube catalão e atualmente reserva na seleção, que precisou de 14 partidas para anotar 13 tentos pela Espanha em 2008/09.

O jogador terá mais duas chances de alcançar a marca: contra a Itália, na semifinal de amanhã, em Fortaleza, e na decisão (do título ou do terceiro lugar) domingo.

O faro artilheiro do atacante impressiona na comparação com seu desempenho no clube. Ele acumula dez tentos pelo Barcelona durante o último ano, mas disputou mais que o quádruplo de partidas oficiais: 45, entre Espanhol, Copa dos Campeões e torneios menos importantes.

A diferença de desempenho entre as duas camisas passa por Messi. O Barcelona busca o craque argentino para completar suas jogadas.

Na seleção, é Pedro, normalmente atuando pelo lado direito do ataque, invadindo a área em diagonal, quem tem a missão de dar profundidade ao incessante jogo de toques laterais espanhóis.

Apesar de ter passado pelas categorias de base do clube, o atacante tem características diferentes da dos atletas formados pelos catalães.

Talvez por só ter chegado lá aos 17 anos, vindo de Tenerife, não exibe tanta técnica quanto a maior parte dos companheiros de time. Por outro lado, joga de uma forma mais objetiva e vertical que a média do Barcelona.

Pedro nunca foi tratado como especial. Tanto que só foi promovido à equipe adulta aos 21 anos e por insistência do técnico Pep Guardiola, que o conhecia do time B.

Na primeira temporada, passou em branco. Explodiu em 2009/10, quando fez gols nas seis competições que a equipe azul e grená disputou. O prêmio foi a convocação para a Copa quando sua história com a Espanha começou.


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