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Governo e empresas querem mais jogos da Copa em telões

FUTEBOL
Como só 0,5% dos brasileiros terão ingressos, ideia é multiplicar espaços de exibição pública de partidas

DO PAINEL FC DE SÃO PAULO

Cientes de que apenas cerca de meio por cento dos brasileiros obterão ingressos da Copa, governo, Estados, cidades e patrocinadores trabalham para multiplicar pelo país eventos de exibição pública dos jogos do Mundial.

Trata-se de uma forma de democratizar a "experiência" da Copa com quem não puder ver os jogos nos estádios.

Uma exibição pública é um evento no qual uma competição é transmitida para o público em qualquer lugar que não seja uma residência, como espaços abertos e arenas.

A diferença para a "fan fest" é que uma exibição pública não é organizada pela Fifa. Tradicionalmente, esses eventos acontecem em locais abertos, onde são montados palcos, instalados telões e realizados shows musicais.

"O governo planeja investir na promoção dos eventos de exibição pública. Queremos multiplicá-los para espalhar o clima de Mundial e festa no país, inclusive em Estados que não terão jogos", argumentou Luis Fernandes, secretário-executivo do Ministério do Esporte, ontem.

Está marcado para o dia 13 de agosto uma reunião do Ministério da Cultura com todas as cidades-sedes cuja pauta inclui exibições públicas.

Só na capital de São Paulo, o Comitê Paulista da Copa e a SPCopa iniciaram esta semana visitas técnicas a locais candidatos a receber oito eventos de exibição pública.

São analisadas condições de transporte, segurança, capacidade de público para se chegar a uma lista definitiva.

Fora da capital, o Estado se reúne com municípios para definir seus calendários de eventos até o Mundial, que contemplará eventualmente algumas exibições públicas.

Os municípios já recebem exemplares do "Gol" (Guia de Orientação Local), roteiro de oportunidades com orientações sobre permissões, licenças e taxas para a organização de eventos de exibição.

A iniciativa recebeu elogios do Comitê Organizador Local.

Uma das principais exigências é que a Fifa e a Rede Globo emitam uma licença.

Não apenas as autoridades públicas trabalham formas de democratizar o Mundial.

A Folha apurou que parceiros da Fifa na Copa encomendaram à Fundação Getúlio Vargas estudo sobre fomento de exibições públicas.

O resultado foi um projeto ambicioso, que prevê a realização de eventos em uma centena de cidades com mais de 200 mil habitantes espalhados por todo o país. O plano segue em discussão.

A Copa de 2006 foi vista em estádios, na Alemanha, por um público de cerca de 3,5 milhões de pessoas. Já os eventos de exibição pública no país atraíram 18,5 milhões. (BERNARDO ITRI, EDUARDO OHATA E MARCEL RIZZO)


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