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Pit stop vira ponto-chave para escuderias

F-1
Equipes investem em novas tecnologias e na preparação física de mecânicos para ganhar tempo nos boxes

TATIANA CUNHA ENVIADA ESPECIAL A BUDAPESTE

Se na F-1 atual a maneira como se administra o excessivo desgaste dos pneus pode determinar o resultado de uma corrida, o pit stop ganhou ainda mais importância. E, não por acaso, viraram prioridade para os times do início ao fim do grid.

"Fazer um pit stop hoje em dia é como entrar numa curva, é tudo muito rápido e, no limite então, não dá para relaxar. É o tempo de dar uma respiradinha extra e só", diz o ferrarista Felipe Massa.

Para ganhar alguns décimos, os times investem não só em novas tecnologias como no aprimoramento dos mecânicos envolvidos na operação.

"Antes, quando o reabastecimento era permitido, tínhamos mais tempo para as trocas. Agora, além disso, as características dos compostos atuais fizeram com que nosso trabalho aumentasse ainda mais", afirma Graham Watson, diretor da Caterham, que, apesar de ser uma das pequenas da F-1, vem tentando aprimorar suas paradas.

Se não tem um sistema mais complexo, como o "pirulito eletrônico" usado por Ferrari, McLaren e Red Bull, entre outras, o time desenvolveu um macaco que põe o carro no chão com o simples apertar de uma barra.

Outra nanica, a Marussia, investiu num sistema apelidado de "visão de pássaro", no qual câmeras registram todos os pit stops do alto.

"Com essas imagens podemos analisar individualmente as performances dos 12 a 16 mecânicos e vemos onde podemos melhorar", diz Ian Jackson, chefe de pista da escuderia.

No ano passado, a Williams contratou o campeão olímpico dos 200 m e 400 m Michael Johnson para ministrar um treinamento que visava melhor a velocidade e a agilidade da equipe do pit.

Já a McLaren trabalha em várias frentes. O time inglês desenvolveu uma pistola que eletronicamente envia um sinal para o "pirulito eletrônico" e avisa que as porcas estão apertadas e o carro está pronto para sair.

Além disso, conta com preparadores físicos e médicos que trabalham exclusivamente com os mecânicos e possui ainda um programa que usa luzes para que eles treinem seus reflexos.

A Ferrari trabalha em conjunto com o Comitê Olímpico Italiano para se aprimorar.

Já a Red Bull, dona do recorde do pit stop mais rápido da categoria, em 2s05, mudará seu procedimento neste domingo, no GP da Hungria, cujo grid será definido hoje, a partir das 9h (de Brasília).

Depois do incidente na Alemanha, quando uma roda do carro de Mark Webber se soltou e atingiu um cinegrafista, o time terá uma nova pistola, que não emitirá mais um sinal para liberar automaticamente o carro.

Outra novidade, os times agora perderão dez lugares no grid se algo semelhante acontecer.

NA TV
Treino de classificação para o GP da Hungria
9h Globo


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