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Futebol
Concessão do Maracanã corre risco, afirma governador do Rio
DO RIO - O governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), afirmou ontem que vê dificuldades jurídicas para a manutenção da concessão do Maracanã após ele suspender a demolição de três equipamentos no entorno: o parque aquático Júlio Delamare, o estádio de atletismo Célio de Barros e a escola municipal Friedenreich.
Em entrevista ao telejornal "SBT Rio", o governador disse não acreditar que o novo modelo seja economicamente viável para o consórcio Complexo Maracanã Entretenimento S.A, que gerencia o estádio.
A empresa afirmou, porém, que "apresentará alternativa para viabilização e continuidade da concessão".
"Eles têm 20 dias para dizer se fica de pé o contrato. Eu acho que não fica. Há um aspecto jurídico também difícil de ser mantido", disse.
Cabral revela na frase uma discussão que ocorre dentro do governo. Para alguns, as mudanças no projeto anulam a licitação feita para a gestão da arena, que ontem fechou com o Botafogo para mandar seus jogos no local por 35 anos.
Segundo a Folha apurou, Cabral pediu que um posicionamento sobre caso seja dado ao fim do prazo de 20 dias dado por ele. A intenção é avaliar a repercussão da manutenção ou não da concessão.
