Eleição deve manter Luis Alvaro

Hoje, na Vila Belmiro, Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro deverá ser reeleito por mais três anos presidente santista. Essa é a expectativa no clube.

Ribeiro disputa sua sucessão com Reinaldo Guerreiro, que não tem apoio declarado do principal oposicionista do Santos, o ex-presidente Marcelo Teixeira -mais um indício de que a eleição deve cair no colo da situação.

Exaltado dentro do clube pelas recentes conquistas do time Neymar, Ribeiro tem como bandeiras para a reeleição o crescimento no número de sócios e o fortalecimento das categorias de base.

Ontem, fez uma nova ação que, em tese, pode aumentar sua popularidade e renovou o contrato de Muricy Ramalho. O técnico, cujo vínculo venceria em abril, assinou até o fim da próxima temporada.

O novo acordo possui uma cláusula de rompimento para o caso de o treinador receber um novo convite para comandar a seleção brasileira -ainda no Fluminense, rejeitou convite para dirigir a equipe após a Copa de 2010.

Apesar da vitória praticamente certa do situação, há novidades relacionadas ao pleito. Entrarão em vigor normas do estatuto aprovado pelo Conselho este ano.

A principal mudança é que só será permitida uma reeleição. Outro fator de destaque é a criação de um Comitê de Gestão, composto pelo presidente, seu vice e mais sete pessoas, que serão indicadas pelo mandatário, mas que precisarão ter seus nomes referendados pelo Conselho.

Ribeiro, inclusive, está confiante de que será o responsável por montar o primeiro Comitê de Gestão.

Apesar do sucesso do atual mandatário, os oposicionistas acreditam na vitória. "Houve nos últimos dias graves denúncias. Se os eleitores votarem de forma consciente, não levando em conta apenas os títulos conquistados, votarão na gente", argumenta Reinaldo Guerreiro.

Ele faz alusão ao relatório da comissão fiscal do Santos que detectou irregularidades no pagamento feito pelo time para transportar organizadas.

"Quem se preocupa com a entidade vota na Chapa 1. O prejuízo supera os R$ 60 mil, mas até se fosse R$ 1, isso mostraria que o controle financeiro é ineficaz", afirma.