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Único prata da casa, Júlio César celebra fazer parte da história

DE SÃO PAULO

Encerrado o jogo de ontem no Pacaembu, enquanto o técnico Tite e o presidente Andres Sanchez se abraçavam e vários jogadores do Corinthians se ajoelhavam, o goleiro Júlio César corria em direção ao alambrado.

Ficou durante quase um minuto gritando cara a cara com os torcedores.

Em seguida, o goleiro desabafou aos microfones.

"Pode acontecer o que for daqui para a frente, eu vou ficar marcado para sempre na história do Corinthians."

Para Júlio César, 27, não é pouco. Único jogador titular do time campeão formado nas categorias de base do clube, atravessou o ano sendo contestado no próprio time.

Quando falhou na final do Campeonato Paulista -aceitou um chute fraco de Neymar-, o Corinthians correu para contratar Renan, 20, revelação do Avaí com passagem pela seleção de Mano.

Não bastasse a sombra que o clube lhe impôs, Júlio César se machucou com gravidade -ficou famosa a foto de seu dedo mindinho todo torto, após choque com um jogador do Botafogo, no Engenhão.

O camisa 1 ficou fora de cinco jogos do Corinthians.

Renan não conseguiu se segurar entre os titulares, e a volta de Júlio César virou uma questão de sobrevivência para o Corinthians no torneio.

"Era um sonho de criança", disse o jogador, que fazia parte do elenco campeão de 2005 e do rebaixado em 2007. "Sonho realizado."

Ontem, teve atuação segura, sobretudo nas bolas paradas, principal arma do Palmeiras. E comemorou a expulsão de João Vitor no meio da confusão generalizada.

Dirigentes do Corinthians juram que não pretendem contratar outro goleiro para a disputa da Libertadores.

"A gente merece mais do que ninguém esse título", declarou o zagueiro Paulo André. "Era para ter acabado na semana passada, a gente não merecia sofrer tanto", completou.

(DB, LL, LR E MF)

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