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Clássicos na reta final provocam violência

SÉRIE A

Rivalidades estaduais fazem pelo menos oito torcedores ficarem feridos em confrontos

da agência folha
DO RIO

Se os clássicos na última rodada emprestaram emoção ao Brasileiro, também provocaram uma dose extra de violência entre as torcidas.

No Rio, em Minas, em São Paulo e no Paraná, torcedores entraram em confronto entre si e com a polícia.

Na capital carioca, torcedores de Vasco e Flamengo se envolveram em tiroteio na avenida Brasil, na zona norte do município.

Segundo a Polícia Militar, um suspeito dentro de um carro passou atirando e atingiu três pessoas, que foram levadas a um hospital. Não há informação sobre o estado de saúde das vítimas.

Antes do clássico mineiro em Sete Lagoas que podia rebaixar o Cruzeiro, um torcedor da equipe que ia de Belo Horizonte em direção à Arena do Jacaré (a 79 km da capital) foi baleado na estrada.

Segundo a PM, as pessoas que acompanhavam a vítima no carro soltavam rojões -não há informação sobre a autoria do disparo.

A polícia afirmou não ter detalhes sobre a identidade do torcedor nem em que parte do corpo ele foi atingido pelos tiros, mas afirmou que ele não corria risco de morte.

Duas bombas caseiras foram jogadas no gramado da Arena do Jacaré. Uma delas caiu a um metro do goleiro atleticano, Renan Ribeiro, que ficou atordoado e teve de receber atendimento médico.

Adolescentes que portavam bombas do mesmo tipo foram apreendidos pela PM.

A semana foi marcada por provocações. Um torcedor cruzeirense publicou em uma rede social o que chamou de "manual de guerra", prevendo hostilizar adversários.

Caso o Cruzeiro estivesse perdendo, o manual recomendava que torcedores jogassem rádios e celulares velhos no campo para provocar paralisação do jogo e eventual adiamento da decisão.

Em Curitiba, o clássico paranaense também teve violência fora de campo.

Quatro torcedores do Coritiba foram atingidos de raspão por tiros. Segundo a Polícia Militar, as vítimas, que não souberam dizer quem fez os disparos, passam bem.

Já no clássico gaúcho, a polícia não registrou ocorrências graves. Para evitar violência, até cuias e chimarrão eram barrados na entrada.

Capacetes amarelos de espuma que gremistas levaram para ironizar o atraso nas obras do Beira-Rio para a Copa de 2014 foram retidos.

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